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Nova York admite posse de pequenas quantidades de maconha

Posse de quantidades inferiores a 25 gramas da droga não será mais passível de prisão


	Maconha: portador será citado judicialmente e poderá pagar uma multa de até 100 dólares
 (Getty Images)

Maconha: portador será citado judicialmente e poderá pagar uma multa de até 100 dólares (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 21h07.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta segunda-feira uma flexibilização da política da cidade em relação à maconha, onde a posse de quantidades inferiores a 25 gramas não será mais passível de prisão.

"Muitos nova-iorquinos sem antecedentes criminais estavam sendo detidos por posse de maconha em pequenas quantidades e isto visa reduzir as prisões desnecessárias. Estamos vendo uma grande redução das detenções sem necessidade. É um passo importante", afirmou De Blasio em entrevista coletiva ao lado do chefe de polícia, Bill Bratton.

A nova regra entrará oficialmente em vigor no próximo dia 19 de novembro, e apesar de escapar da prisão, o portador de pequena quantidade de maconha será citado judicialmente e poderá pagar uma multa de até 100 dólares, precisou Bratton.

A polícia segue autorizada a deter qualquer pessoa que fume maconha em público, que planeje vender a droga, que tenha antecedentes criminais ou que esteja em "lugares especiais", como uma escola.

"Não se enganem, a maconha ainda é ilegal na cidade de Nova York. As pessoas que fumarem em público serão detidas", disse Bratton em entrevista coletiva.

Segundo De Blasio, a medida visa a evitar que jovens tenham antecedentes criminais por um "erro" menor.

Em 2013, a polícia deteve 28 mil pessoas por posse de maconha e os números de 2014 não devem ser muito diferentes.

Os Estados Unidos têm debatido nos últimos anos a revisão das políticas sobre a posse e o consumo da maconha.

Na terça-feira passada, Washington DC, Oregon e Alasca votaram pela descriminação da maconha.

Os estados do Colorado e Washington, situados no noroeste do país, foram os primeiros a aprovar, nas eleições de 2012, a comercialização e a posse de pequenas quantidades de maconha.

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