São Paulo – O mundo acordou com a notícia de uma tragédia: 23 minutos depois de decolar do aeroporto da cidade de Sharm el-Sheikh, que fica a cerca de 500 quilômetros da capital Cairo, o
Airbus A-321 da empresa russa Kogalymavia (mais conhecida como Metrojet)
caiu em uma região montanhosa da península do Sinai matando todas as 224 pessoas a bordo, 17 delas crianças. As causas do incidente ainda não foram esclarecidas. O braço no Egito do grupo extremista
Estado Islâmico reivindicou nas redes sociais ter abatido a aeronave que deveria seguir para São Petesburgo. Autoridades russas e egípcias, contudo,
negam que isso teria sido possível. Segundo a rede de notícias americana
CNN, os indícios apontam para uma falha técnica. O piloto teria alertado a torre de controle sobre os problemas que enfrentava na aeronave e pedido permissão para realizar um pouso de emergência. Ainda de acordo com a rede de notícias, todos os passageiros eram russos que estavam retornando para casa depois de passar férias no Egito. Até o momento, 129 corpos já foram encontrados e estão a caminho de Cairo.
Repercussão
O presidente russo Vladimir Putin
exigiu a abertura de uma investigação para apurar as causas do acidente e enviou aviões para a área. Em São Petersburgo, familiares das vítimas sofrem com a tragédia e aguardam notícias sobre o caso. No Egito, o primeiro ministro do país visitou o local do acidente, de onde já foram
recuperadas as caixas-pretas da aeronave. Acompanhe nas imagens cenas registradas no Egito e na Rússia.