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Neto de Mandela acusado de estupro é liberto ao pagar fiança

O acusado, de 24 anos e cujo nome não pode ser divulgado até que se pronuncie sobre as acusações, estava preso há uma semana pelo suposto estupro


	África do Sul: o acusado não poderá sair da província de Gauteng, onde está Johanesburgo, sem permissão das autoridades e teve que entregar seu passaporte
 (PZFUN/Creative Commons)

África do Sul: o acusado não poderá sair da província de Gauteng, onde está Johanesburgo, sem permissão das autoridades e teve que entregar seu passaporte (PZFUN/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 14h51.

Johanesburgo - O neto do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela acusado de ter abusado sexualmente de uma adolescente de 15 anos obteve nesta terça-feira liberdade provisória mediante o pagamento de uma fiança de 7 mil rands (cerca de 470 euros).

O acusado, de 24 anos e cujo nome não pode ser divulgado até que se pronuncie sobre as acusações, estava preso há uma semana pelo suposto estupro da adolescente no banheiro de um bar de Johanesburgo.

O juiz do Tribunal da Magistratura de Johanesburgo Paul du Plessis estabeleceu que o neto de Mandela deverá se apresentar toda segunda-feira em uma delegacia de polícia até seu próximo comparecimento perante o juiz, marcado para 16 de setembro.

Além disso, o acusado não poderá sair da província de Gauteng, onde está Johanesburgo, sem permissão das autoridades e teve que entregar seu passaporte.

Durante a audiência de hoje, o advogado da defesa sustentou que seu cliente manteve relações sexuais consentidas com a adolescente e questionou a validade de um certificado de nascimento apresentado pelo promotor para demonstrar que a menina tem 15 anos (a idade de consentimento sexual é de 16 anos na África do Sul).

O advogado garantiu que o acusado se declarará inocente da acusação de estupro que será apresentada contra ele pela Promotoria.

Parentes do neto de Mandela presentes na sala, entre eles seu irmão Ndaba e sua tia e filha do ex-presidente sul-africano Makaziwe Mandela, se abraçaram após a decisão do juiz.

A audiência aconteceu em um lugar cheio de simbolismo para a família Mandela: diante do escritório de advogados que Nelson Mandela abriu antes de se concentrar na política.

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