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Irã pode financiar terror global após acordo, diz Netanyahu

Irã obterá bilhões de dólares graças à suspensão das sanções para financiar sua política de agressão e do terrorismo no Oriente Médio, diz premiê israelense

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: medida segregacionista havia sido anunciada poucas horas antes pelo ministro da Defesa e começaria a ser aplicada nesta quarta-feira (Gali Tibbon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2015 às 22h41.

O acordo sobre o programa nuclear iraniano permitirá a Teerã financiar o terrorismo em todo o mundo, graças aos bilhões de dólares obtidos após a suspensão das sanções, advertiu neste sábado, na Itália, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu.

"O Irã obterá centenas de bilhões de dólares graças à suspensão das sanções e aos investimentos para financiar sua política de agressão e do terrorismo no Oriente Médio, no norte da África e além", declarou Netanyahu, pouco antes de se reunir com seu colega italiano, Matteo Renzi.

O chefe de governo israelense, que transformou o acordo entre o Irã e as grandes potências em seu demônio particular, pôs no mesmo nível a "ameaça" representada pelo grupo radical Estado Islâmico (EI) e o programa nuclear iraniano, embora tenha dito que este último é muito mais "grave".

Segundo Netanyahu, Israel não se opõe a um programa civil no Irã, mas o acordo fechado em 14 de julho em Lausanne permitirá a Teerã "manter e ampliar uma infraestrutura formidável completamente inútil para objetivos nucleares civis, mas muito necessária para produzir armas nucleares", acrescentou.

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O acordo sobre o programa nuclear iraniano permitirá a Teerã financiar o terrorismo em todo o mundo, graças aos bilhões de dólares obtidos após a suspensão das sanções, advertiu neste sábado, na Itália, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu.

"O Irã obterá centenas de bilhões de dólares graças à suspensão das sanções e aos investimentos para financiar sua política de agressão e do terrorismo no Oriente Médio, no norte da África e além", declarou Netanyahu, pouco antes de se reunir com seu colega italiano, Matteo Renzi.

O chefe de governo israelense, que transformou o acordo entre o Irã e as grandes potências em seu demônio particular, pôs no mesmo nível a "ameaça" representada pelo grupo radical Estado Islâmico (EI) e o programa nuclear iraniano, embora tenha dito que este último é muito mais "grave".

Segundo Netanyahu, Israel não se opõe a um programa civil no Irã, mas o acordo fechado em 14 de julho em Lausanne permitirá a Teerã "manter e ampliar uma infraestrutura formidável completamente inútil para objetivos nucleares civis, mas muito necessária para produzir armas nucleares", acrescentou.

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