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Netanyahu seguirá pressionando por 'melhor' acordo com o Irã

'Não estou tentando matar qualquer acordo. Estou tentando matar um mal acordo', disse Netanyahu

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: 'ainda há tempo para conseguir um melhor acordo' (Thomas Coex/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2015 às 12h35.

Washington - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou neste domingo suas críticas ao pacto preliminar alcançado com o Irã sobre seu programa nuclear e afirmou que seguirá pressionando o governo dos EUA para que busque um 'melhor' acordo.

'Não estou tentando matar qualquer acordo. Estou tentando matar um mal acordo', comentou Netanyahu à rede 'NBC', no marco de uma rodada de entrevistas com várias televisões americanos.

Segundo Netanyahu, o acordo preliminar entre o G5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) e o Irã anunciado na quinta-feira passada em Lausanne (Suíça), é uma 'ameaça' para Israel e seus vizinhos, e transforma em 'legítimo' o programa nuclear de Teerã, que é, segundo sua opinião, algo 'ilegítimo'.

'Ainda há tempo para conseguir um melhor acordo', afirmou o líder israelense à rede 'CNN'.

Netanyahu disse também que o acordo preliminar levantará as sanções contra o Irã rápido demais, o que dará ao regime de Teerã recursos para 'aumentar sua maquinaria do terror no mundo todo'.

Diferente de Netanyahu, o presidente de EUA, Barack Obama, está insistindo desde o anúncio do entendimento com o Irã que foi possível um 'bom acordo', que é 'de longe' a melhor opção para seu país, seus aliados e o mundo inteiro, dado que nega a Teerã o 'plutônio necessário para fabricar uma bomba'.

No entanto, o ceticismo de Netanyahu e suas críticas são compartilhadas pelos republicanos no Congresso dos EUA e também por vários democratas.

Do lado de Obama se mostrou hoje a influente senadora democrata Dianne Feinstein, que comentou a 'CNN' que desejaria que Netanyahu 'se contivesse' na hora de falar do acordo com o Irã, porque ele não ofereceu 'nenhuma alternativa real' para impedir que esse país desenvolva uma arma nuclear.

'Francamente, é um acordo melhor do que o esperado. Acho que pode ser um acordo prático e muito útil, e pode ser o sinal' de um 'novo dia' com o Irã, declarou Feinstein. EFE

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Washington - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou neste domingo suas críticas ao pacto preliminar alcançado com o Irã sobre seu programa nuclear e afirmou que seguirá pressionando o governo dos EUA para que busque um 'melhor' acordo.

'Não estou tentando matar qualquer acordo. Estou tentando matar um mal acordo', comentou Netanyahu à rede 'NBC', no marco de uma rodada de entrevistas com várias televisões americanos.

Segundo Netanyahu, o acordo preliminar entre o G5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) e o Irã anunciado na quinta-feira passada em Lausanne (Suíça), é uma 'ameaça' para Israel e seus vizinhos, e transforma em 'legítimo' o programa nuclear de Teerã, que é, segundo sua opinião, algo 'ilegítimo'.

'Ainda há tempo para conseguir um melhor acordo', afirmou o líder israelense à rede 'CNN'.

Netanyahu disse também que o acordo preliminar levantará as sanções contra o Irã rápido demais, o que dará ao regime de Teerã recursos para 'aumentar sua maquinaria do terror no mundo todo'.

Diferente de Netanyahu, o presidente de EUA, Barack Obama, está insistindo desde o anúncio do entendimento com o Irã que foi possível um 'bom acordo', que é 'de longe' a melhor opção para seu país, seus aliados e o mundo inteiro, dado que nega a Teerã o 'plutônio necessário para fabricar uma bomba'.

No entanto, o ceticismo de Netanyahu e suas críticas são compartilhadas pelos republicanos no Congresso dos EUA e também por vários democratas.

Do lado de Obama se mostrou hoje a influente senadora democrata Dianne Feinstein, que comentou a 'CNN' que desejaria que Netanyahu 'se contivesse' na hora de falar do acordo com o Irã, porque ele não ofereceu 'nenhuma alternativa real' para impedir que esse país desenvolva uma arma nuclear.

'Francamente, é um acordo melhor do que o esperado. Acho que pode ser um acordo prático e muito útil, e pode ser o sinal' de um 'novo dia' com o Irã, declarou Feinstein. EFE

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