Mundo

Negociações para libertar boinas azuis são intensificadas

Negociações com a Frente al Nusra para a libertação dos 45 boinas azuis detidos nas Colinas de Golã se intensificaram nas últimas 24 horas


	Blindado dos Capacetes Azuis da ONU: militares estão detidos desde quinta-feira
 (Jack Guez/AFP)

Blindado dos Capacetes Azuis da ONU: militares estão detidos desde quinta-feira (Jack Guez/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 13h12.

Sydney - As negociações com a Frente al Nusra para a libertação dos 45 "boinas azuis" do Fiji detidos nas Colinas de Golã desde a quinta-feira passada se intensificaram nas últimas 24 horas, informa nesta terça-feira a imprensa local.

O comandante militar fijiano, Mosese Tikoitoga, disse que a equipe de gestão de crise, criada pelo governo de Fiji para este caso e que agora é dirigida por um grupo de negociadores de Nova York, e representantes da Frente al Nusra, tentar buscar um pacto para libertar os soldados, segundo a emissora fijiana "FBC".

As autoridades fijianas informaram que os "boinas azuis" retidos estão bem, embora continuem detidos em um local desconhecido, acrescentou a fonte.

Os "boinas azuis" fijianos fazem parte da Força das Nações Unidas de Observação da Separação nas Colinas de Golã (Undof, na sigla em inglês), que atua na fronteira entre Síria e Israel.

A Frente al Nusra exige que seu grupo seja removido da lista de organizações terroristas da ONU, que o organismo internacional dê assistência a um grupo de pessoas dos arredores de Damasco, e que a indenize pela morte de três de seus combatentes, segundo a "FBC".

"Temos as melhores pessoas na Síria negociando por nós", disse o primeiro-ministro fijiano, Voreqe Bainimarama, ao assegurar que seu governo fará todo o possível para a libertação de seus soldados.

A Undof foi criada em 31 de maio de 1974 a fim de supervisionar o acordo entre Síria e Israel para a retirada das Colinas de Golã e vigiar que se mantenha o cessar-fogo estipulado entre as partes.

Seu mandato foi estendido recentemente por mais seis meses, até o dia 31 de dezembro deste ano.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasONUTerrorismo

Mais de Mundo

Exército sudanês recupera cidade-chave controlada por paramilitares

Extrema direita alemã expõe seus planos radicais às vésperas das eleições

Procurador responsável por investigações contra Trump renuncia

México vai enviar reforços aos EUA para combate incêndios em Los Angeles