Negociações entre Irã e AIEA terminam sem acordo
As duas partes voltarão a se reunir em Teerã em 12 de fevereiro, anunciou esta quinta-feira a TV estatal iraniana
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 19h10.
Viena - Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) e dirigentes iranianos terminaram nesta quinta-feira suas negociações em Teerã aparentemente sem alcançar um acordo que permitiria à agência investigar livremente o objetivo do programa nuclear do Irã, indicou uma fonte diplomática em Viena.
As duas partes voltarão a se reunir em Teerã em 12 de fevereiro, anunciou esta quinta-feira a TV estatal iraniana.
A delegação da AIEA, encabeçada pelo chefe dos inspetores, o belga Herman Nackaerts, chegou na quarta a Teerã e voltará nesta sexta a Viena.
Os negociadores iranianos são liderados pelo representante da República Islâmica na AIEA, Ali Asghar Soltanieh.
As conversações giram em torno da assinatura de um "acordo global" que tornaria possível aos especialistas da ONU investigar livremente o programa nuclear iraniano, alvo de suspeitos ocidentais de que teria objetivos militares, al
Após "várias reuniões de trabalho" esta quarta-feira, as duas partes decidiram prorrogar as negociações.
A AIEA aspira à assinatura de um "acordo global" que lhe permita investigar livremente sobre a finalidade do programa nuclear iraniano, sob suspeita de tentar obter a arma nuclear.
O Irã desmente as acusações das potências ocidentais de um possível uso militar de seu programa nuclear e diz que enriquece urânio para produzir eletricidade e isótopos médicos, que são usados para diagnosticar certos tipos de câncer.
As negociações estão bloqueadas há vários anos. Nackaerts esperava inicialmente que se firmasse um acordo esta quarta.
"Abordamos (estas novas negociações) com espírito positivo e esperamos que o Irã faça da mesma forma", havia declarado na terça-feira antes de sair de Viena, onde fica a sede da AIEA.
O programa nuclear iraniano foi condenado por seis resoluções do Conselho de Segurança. Quatro delas incluíram sanções internacionais que foram reforçadas unilateralmente pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Uma reunião anterior, celebrada em meados de dezembro, durou apenas um dia e cada parte saudou então as "boas" conversações com vistas a um acordo em janeiro.
Viena - Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) e dirigentes iranianos terminaram nesta quinta-feira suas negociações em Teerã aparentemente sem alcançar um acordo que permitiria à agência investigar livremente o objetivo do programa nuclear do Irã, indicou uma fonte diplomática em Viena.
As duas partes voltarão a se reunir em Teerã em 12 de fevereiro, anunciou esta quinta-feira a TV estatal iraniana.
A delegação da AIEA, encabeçada pelo chefe dos inspetores, o belga Herman Nackaerts, chegou na quarta a Teerã e voltará nesta sexta a Viena.
Os negociadores iranianos são liderados pelo representante da República Islâmica na AIEA, Ali Asghar Soltanieh.
As conversações giram em torno da assinatura de um "acordo global" que tornaria possível aos especialistas da ONU investigar livremente o programa nuclear iraniano, alvo de suspeitos ocidentais de que teria objetivos militares, al
Após "várias reuniões de trabalho" esta quarta-feira, as duas partes decidiram prorrogar as negociações.
A AIEA aspira à assinatura de um "acordo global" que lhe permita investigar livremente sobre a finalidade do programa nuclear iraniano, sob suspeita de tentar obter a arma nuclear.
O Irã desmente as acusações das potências ocidentais de um possível uso militar de seu programa nuclear e diz que enriquece urânio para produzir eletricidade e isótopos médicos, que são usados para diagnosticar certos tipos de câncer.
As negociações estão bloqueadas há vários anos. Nackaerts esperava inicialmente que se firmasse um acordo esta quarta.
"Abordamos (estas novas negociações) com espírito positivo e esperamos que o Irã faça da mesma forma", havia declarado na terça-feira antes de sair de Viena, onde fica a sede da AIEA.
O programa nuclear iraniano foi condenado por seis resoluções do Conselho de Segurança. Quatro delas incluíram sanções internacionais que foram reforçadas unilateralmente pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Uma reunião anterior, celebrada em meados de dezembro, durou apenas um dia e cada parte saudou então as "boas" conversações com vistas a um acordo em janeiro.