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Navio holandês com 41 imigrantes a bordo pede porto seguro no Mediterrâneo

O porta-voz da Sea Watch afirmou que o navio está na mesma situação que o Aquarius que está a caminho da Espanha, após ser rejeitado por Itália e Malta

Além dos 41 refugiados resgatados, a ONG também resgatou os corpos de 12 pessoas que não sobreviveram ao naufrágio da lancha que os levava rumo à Europa (Stefano Rellandini/Reuters)

Além dos 41 refugiados resgatados, a ONG também resgatou os corpos de 12 pessoas que não sobreviveram ao naufrágio da lancha que os levava rumo à Europa (Stefano Rellandini/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de junho de 2018 às 15h45.

Haia - Um navio holandês da ONG alemã Sea Watch espera perto do litoral da Líbia que algum país ofereça um porto seguro para receber 41 imigrantes resgatados nesta terça-feira no Mar Mediterrâneo.

"Ninguém entrou em contato para oferecer um porto seguro. Estamos há duas semanas no mar monitorando as águas e não esperávamos que a Itália fosse violar dessa maneira as normas internacionais", disse à Agência Efe o porta-voz da Sea Watch, Ruben Neugebauer.

Segundo a organização, além dos 41 refugiados resgatados, a ONG também resgatou os corpos de 12 pessoas que não sobreviveram ao naufrágio da lancha que os levava rumo à Europa.

A Sea Watch afirmou que a lancha foi localizada por uma embarcação da Marinha dos Estados Unidos, que avisou por rádio a um barco da organização humanitária que estava na mesma região.

Neugebauer afirmou que o Sea Watch 3, nome do navio holandês que realizou o resgate, está na mesma situação que o Aquarius que, com 629 imigrantes a bordo, está agora a caminho do porto de Valência, no leste da Espanha, após ser rejeitado por Itália e Malta.

Segundo a Organização Internacional para Migrações, mais de 30,3 mil imigrantes chegaram à Europa através do Mediterrâneo desde o início de 2018. Mais de 700 mortes foram registradas no período.

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