Exame Logo

Naufrágio com 40 refugiados na Turquia deixa 24 mortos

Pelo menos 24 pessoas morreram afogadas em naufrágio de embarcação que levava cerca de 40 refugiados a bordo no Mar Negro

Embarcação com imigrantes: embarcação transportava refugiados ou imigrantes clandestinos (Ho/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 08h34.

Istambul - Pelo menos 24 pessoas morreram afogadas nesta segunda-feira no naufrágio de uma embarcação que levava cerca de 40 refugiados a bordo no Mar Negro, perto do litoral da Turquia e do Bósforo, informou o jornal turco "Hürriyet".

Segundo informações concedidas pelas autoridades ao jornal, sete pessoas foram resgatadas com vida e 24 cadáveres foram encontrados, embora a busca continue.

A embarcação transportava refugiados ou imigrantes clandestinos, segundo confirmou a diretoria da vigilância litorânea turca.

O acidente aconteceu no Mar Negro, a quatro quilômetros de Rumeli Feneri, a ponta norte do Bósforo.

Os pescadores da área avisaram do naufrágio e ajudam nos trabalhos de resgate, assinalou um deles, o capitão Ali Saruhan, ao "Hürriyet". Ele explicou que era uma barca muito pequena que tombou, aparentemente pelos fortes ventos na zona.

"É terrível. O mar está cheio de cadáveres. A maioria são crianças. Temos uma criança afogada em nosso barco; achamos que é africano", contou o capitão.

As autoridades litorâneas enviaram sete embarcações patrulha, um helicóptero e uma equipe de mergulhadores ao local, segundo um comunicado emitido pelo escritório do governador de Istambul, e o trabalho de busca de sobreviventes continua.

A Turquia é ponto de entrada para vários grupos de refugiados que querem chegar a um país da União Europeia, mas habitualmente os imigrantes ilegais partem da costa ocidental para alcançar uma das ilhas gregas no Mar Egeu.

Segundo "Hürriyet", a embarcação provavelmente seguia em direção à Bulgária ou à Romênia, para o que tinha que percorrer pelo menos 80 quilômetros pelo litoral turco.

São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber imigrantes , segundo o índice MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
  • 2. 33º) Letônia – 31 pontos

    2 /12(Wikimedia Commons)

  • Veja também

    Mobilidade no mercado de trabalho: 36
    Possibilidade de reunir a família: 46
    Residência de longo prazo: 59
    Políticas contra discriminação: 25
    Participação política: 18
    Acesso à nacionalidade: 15
    Educação: 17
  • 3. 32º) Chipre – 35 pontos

    3 /12(Getty Images)

  • Mobilidade no mercado de trabalho: 21
    Possibilidade de reunir a família: 39
    Residência de longo prazo: 37
    Políticas contra discriminação: 59
    Participação política: 25
    Acesso à nacionalidade: 32
    Educação: 33
  • 4. 31º) Eslováquia – 36 pontos

    4 /12(Wikimedia Commons)

    Mobilidade no mercado de trabalho: 21
    Possibilidade de reunir a família: 53
    Residência de longo prazo: 50
    Políticas contra discriminação: 59
    Participação política: 21
    Acesso à nacionalidade: 27
    Educação: 24
  • 5. 30º) Malta – 37 pontos

    5 /12(Wikimedia Commons)

    Mobilidade no mercado de trabalho: 43
    Possibilidade de reunir a família:
    48
    Residência de longo prazo:
    64
    Políticas contra discriminação:
    36
    Participação política:
    25
    Acesso à nacionalidade:
    26
    Educação:
    16
  • 6. 29º) Japão – 38 pontos

    6 /12(Kiyoshi Ota/Getty Images)

    Mobilidade no mercado de trabalho: 62
    Possibilidade de reunir a família:
    51
    Residência de longo prazo:
    58
    Políticas contra discriminação:
    14
    Participação política:
    27
    Acesso à nacionalidade:
    33
    Educação:
    19
  • 7. 28º) Lituânia – 40 pontos

    7 /12(Wikimedia Commons)

    Mobilidade no mercado de trabalho: 46
    Possibilidade de reunir a família:
    59
    Residência de longo prazo:
    57
    Políticas contra discriminação:
    55
    Participação política:
    25
    Acesso à nacionalidade:
    20
    Educação:
    17
  • 8. 27º) Bulgária – 41 pontos

    8 /12(Wikimedia Commons)

    Mobilidade no mercado de trabalho: 40
    Possibilidade de reunir a família: 51
    Residência de longo prazo: 57
    Políticas contra discriminação: 80
    Participação política: 17
    Acesso à nacionalidade: 24
    Educação: 15
  • 9. 26º) Polônia – 42 pontos

    9 /12(Wikimedia Commons)

    Mobilidade no mercado de trabalho: 48
    Possibilidade de reunir a família: 67
    Residência de longo prazo: 65
    Políticas contra discriminação: 36
    Participação política: 13
    Acesso à nacionalidade: 35
    Educação: 29
  • 10. 25º) Áustria – 42 pontos

    10 /12(Getty Images)

    Mobilidade no mercado de trabalho: 56
    Possibilidade de reunir a família: 41
    Residência de longo prazo: 58
    Políticas contra discriminação: 40
    Participação política: 33
    Acesso à nacionalidade: 22
    Educação: 44
  • 11. 24º) Suíça – 43 pontos

    11 /12(Mike Hewitt/Getty Images)

    Mobilidade no mercado de trabalho: 53
    Possibilidade de reunir a família: 40
    Residência de longo prazo: 41
    Políticas contra discriminação: 31
    Participação política: 59
    Acesso à nacionalidade: 36
    Educação: 45
  • 12. Agora veja a ponta contrária do ranking

    12 /12(Sean Gallup/Getty Images)

  • Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaMortesNaufrágiosTurquia

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Mundo

    Mais na Exame