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Não serão aceitas medidas protelatórias da Síria, diz Kerry

O secretário de Estado americano, John Kerry, disse que não serão toleradas "medidas protelatórias" por parte do regime sírio para entregar seu arsenal químico

John Kerry, secretário de Estado dos EUA: "se o regime de Assad não cumprir... Ninguém deve achar que não haverá consequências", ameaçou Kerry (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 09h20.

Paris - O secretário de Estado americano, John Kerry , disse nesta segunda-feira que não serão toleradas "medidas protelatórias" por parte do regime de Bashar al-Assad para entregar seu arsenal químico e que em caso de descumprimento "haverá consequências".

As declarações de Kerry foram feitas em Paris após encontro com os ministros das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e do Reino Unido, William Hague.

"Se o regime de Assad não cumprir... Ninguém deve achar que não haverá consequências", ameaçou Kerry. O secretário de Estado lembrou que o presidente americano, Barack Obama, preveniu que "se a diplomacia fracassar a opção militar segue em cima da mesa".

Perguntado se Moscou aceitará a ameaça, o chefe da diplomacia americana argumentou que no acordo obtido na semana passada em Genebra com o chanceler russo, Sergei Lavrov, está previsto explicitamente o recurso ao "capítulo 7" das resoluções do Conselho de Segurança da ONU: das sanções em caso de descumprimento.

Kerry, da mesma forma que Fabius e Hague, afirmou que o compromisso para o desmantelamento das armas químicas em mãos de Assad não é incompatível com a estratégia desses três países de fortalecer a oposição da Coalizão Nacional Síria.

"Assad perdeu toda legitimidade para governar seu país e mantemos nosso compromisso com a oposição", disse Kerry, que garantiu, no entanto, que a comunidade internacional seguirá trabalhando para uma solução política"

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"Se o regime de Assad não cumprir... Ninguém deve achar que não haverá consequências", ameaçou Kerry. O secretário de Estado lembrou que o presidente americano, Barack Obama, preveniu que "se a diplomacia fracassar a opção militar segue em cima da mesa".

Perguntado se Moscou aceitará a ameaça, o chefe da diplomacia americana argumentou que no acordo obtido na semana passada em Genebra com o chanceler russo, Sergei Lavrov, está previsto explicitamente o recurso ao "capítulo 7" das resoluções do Conselho de Segurança da ONU: das sanções em caso de descumprimento.

Kerry, da mesma forma que Fabius e Hague, afirmou que o compromisso para o desmantelamento das armas químicas em mãos de Assad não é incompatível com a estratégia desses três países de fortalecer a oposição da Coalizão Nacional Síria.

"Assad perdeu toda legitimidade para governar seu país e mantemos nosso compromisso com a oposição", disse Kerry, que garantiu, no entanto, que a comunidade internacional seguirá trabalhando para uma solução política"

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