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"Não se deve perder a esperança", diz ex-raptada nos EUA

Jayce Dugard, que passou 18 anos em cativeiro na Califórnia antes de aparecer em 2009, comentou a recente descoberta de três mulheres reféns

Vizinhos acompanham o trabalho do FBI na casa de Cleveland em que três jovens foram mantidas em cativeiro por 10 anos
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Vizinhos acompanham o trabalho do FBI na casa de Cleveland em que três jovens foram mantidas em cativeiro por 10 anos (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 08h46.

Los Angeles - Jayce Dugard, que passou 18 anos em cativeiro na Califórnia antes de aparecer em 2009, declarou à imprensa que a descoberta de três mulheres reféns por mais de dez anos em Cleveland (Ohio) mostra que "nunca se deve perder a esperança".

Raptada aos 11 anos e vítima de repetidos estupros até ser encontrada aos 29, Dugard afirmou na segunda-feira que as vítimas de Cleveland vão precisar "de tempo e de tranquilidade para se curar e se reconectar com o mundo".

Seu calvário "não as define, é apenas um momento de suas vidas", disse ela à revista "People Magazine".

Durante seu cativeiro na casa do casal Phillip e Nancy Garrido, em Antioch, na Califórnia, Jaycee Dugard teve dois filhos. Sua história virou um livro de memórias intitulado "A stolen life" (Uma vida roubada, em tradução livre).

Outra mulher que conseguiu escapar de um sequestro nos EUA, Elisabeth Smart, enviou uma mensagem de esperança às três reaparecidas de Cleveland. Raptada aos 14 anos e libertada 11 meses depois, Elisabeth disse à rede ABC que as vítimas "não devem se sentir diminuídas pelo que aconteceu".

Segundo o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Maltratadas, cerca de 800 mil menores de 18 anos desaparecem todos os anos nos EUA. Frequentemente, são fugas, ou abandonos, mas pelo menos 100 casos por ano são sequestros.

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