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ONU diz que não há provas de que cólera chegou ao Haiti por missão de paz

ONU disse que relatório francês não mostra provas conclusivas; acampamento de capacetes azuis do Nepal é acusado de ser o foco

Cólera no Haiti já infectou mais de 90 mil pessoas (Joe Raedle/Getty Images)

Cólera no Haiti já infectou mais de 90 mil pessoas (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 16h50.

Nova York - A ONU afirmou nesta terça-feira que não existem "provas conclusivas" de que a epidemia de cólera no Haiti tenha começado a partir de um campo de capacetes azuis do Nepal, segundo um relatório apresentado ao ministério francês das Relações Exteriores.

"O foco da infecção partiu do campo dos nepaleses" situado em Mirebalais, perto do Rio Artibonite, disse à AFP uma fonte próxima ao caso, em Paris, que se baseia nas conclusões do relatório do professor francês Renaud Piarroux.

A missão da ONU no Haiti (Minustah) "não aceitou nem rejeitou as conclusões" de um informe do professor Renaud Piarroux, declarou em Nova York um porta-voz da ONU, Martin Nesirky.

"O que a missão diz é que esse informe é um entre muitos outros", acrescentou. "A missão realizou um certo número de exames na água dentro do campo e entre o campo e o rio, e todos os resultados foram negativos".

"A missão diz que não existem provas conclusivas" de que a epidemia tenha começado no campo dos capacetes azuis, afirmou.

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