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Na véspera do conclave, cardeais se reúnem pela última vez

A reunião de hoje está marcada para começar às 9h30 (13h30 em Brasília) e deverá terminar por volta do meio-dia (16h de Brasília)

Cardeais chegam para reunião pré-conclave que escolherá novo papa, na Sala do Sínodo, no Vaticano  (REUTERS / Alessandro Bianchi)

Cardeais chegam para reunião pré-conclave que escolherá novo papa, na Sala do Sínodo, no Vaticano (REUTERS / Alessandro Bianchi)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 06h39.

Vaticano – Na véspera, hoje (11), do início do conclave (quando será eleito o papa), os cardeais se reúnem para o último encontro preliminar no Vaticano. Contadas as reuniões que ocorreram duas vezes ao dia, esta será a décima.

Os 158 cardeais, incluindo os 115 que votarão na eleição do sucessor do papa emérito Bento XVI, comparecerão ao encontro que ocorrerá apenas de manhã. A expectativa é que sejam definidos os últimos detalhes para a assembleia de amanhã (12).

A reunião de hoje está marcada para começar às 9h30 (13h30 em Brasília) e deverá terminar por volta do meio-dia (16h de Brasília), quando o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, concederá entrevista.

Em geral, nessas reuniões os cardeais discutem questões filosóficas e práticas da Igreja Católica Apostólica Romana.

O tema, porém, que tem predominado em todos os encontros é o perfil do sucessor de Bento XVI. Sem fornecer detalhes, Lombardi reitera que, guiados pelo Espírito Santo, os cardeais elegerão aquele que manterá a Igreja unida.

Nas missas celebradas ontem (10), cardeais e padres citaram a Parábola do Filho Pródigo – aquele que é perdoado pelo pai após esbanjar os bens de família – para ressaltar a importância do perdão e da reconciliação.

Cotado para ser eleito papa, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, de 63 anos, celebrou missa de quase uma hora e meia. Nela, ele mencionou as palavras “perdão”, “reconciliação” e “conciliação” várias vezes. Dom Odilo lembrou que a Páscoa é o tempo de reconciliar e pediu reflexão a todos.

“Não basta só o perdão individual, é preciso pensar na humanidade, no perdão interior. É o perdão completo para se restituir a dignidade”, disse dom Odilo, ressaltando que a eleição do papa tem provocado grande interesse pela Igreja Católica Apostólica Romana.

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