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Na Itália, polícia decidirá suspensão de jogos por racismo

A decisão foi o resultado de uma reunião entre Observatório Nacional das Manifestações Esportivas com representantes da Federação Italiana de Futebol

Polícia italiana: o encontro rendeu um documento com várias medidas para fazer frente ao racismo no futebol italiano. (©AFP / Valery Hache)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 15h53.

Roma - A polícia será a única autoridade pública capaz de suspender um jogo de futebol na Itália , caso seja registrado qualquer episódio de "racismo, intolerância ou antissemitismo".

A decisão foi o resultado de uma reunião entre Observatório Nacional das Manifestações Esportivas, órgão do Ministério do Interior, com representantes da Federação Italiana de Futebol. O debate durou dois dias e terminou nesta quarta-feira, em Roma.

O encontro rendeu um documento com várias medidas para fazer frente ao racismo no futebol italiano, que foi divulgado hoje pelo Observatório. O texto aponta que em caso de "sinais de racismo, intolerância ou antissemitismo", o árbitro pedirá ao quarto árbitro que consulte a polícia sobre a suspensão ou não da partida.

Além disso, tentará se identificar qualquer torcedor protagonize manifestações racistas. Os envolvidos serão enquadrados na "medida Daspo", que proibirá sua entrada em qualquer evento esportivo.

A decisão acontece uma semana depois que os jogadores do Milan abandonaram o campo do Pro Patria, da quarta divisão da Itália, depois que vários jogadores negros, especialmente Kevin-Prince Boateng, foram ofendidos pela torcida local, durante um amistoso.

Ontem, a Justiça Esportiva italiana puniu o Pro Patria com a realização de uma partida com portas fechadas, pelos incidentes na partida contra os "rossoneros". Anteriormente, o clube já havia sido multado em 5 mil euros, por episódio semelhante.

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Ontem, a Justiça Esportiva italiana puniu o Pro Patria com a realização de uma partida com portas fechadas, pelos incidentes na partida contra os "rossoneros". Anteriormente, o clube já havia sido multado em 5 mil euros, por episódio semelhante.

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