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Na Itália, fogos de artifício matam uma pessoa e ferem mais de 270 em comemoração do Réveillon

O número de incidentes no país durante o Ano Novo aumentou se comparado com 2023. Nesta virada 274 pessoas ficaram feridas e duas foram hospitalizadas em estado grave

Roma: cidade proíbe uso de fogos de artifício, mas mesmo assim, cidadãos descumprem acordo ( Riccardo De Luca/Anadolu/Getty Images)

Roma: cidade proíbe uso de fogos de artifício, mas mesmo assim, cidadãos descumprem acordo ( Riccardo De Luca/Anadolu/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de janeiro de 2024 às 14h05.

Última atualização em 1 de janeiro de 2024 às 14h18.

Fogos de artifício e outros explosivos tradicionalmente lançados para celebrar o Ano Novo deixaram uma pessoa morta e 274 feridas na Itália, anunciou a polícia nesta segunda-feira, dia 1º.

Em Afragola, perto de Nápoles, no sul do país, uma mulher morreu após ser "alcançada por um projétil durante as festas, provavelmente disparado por um membro de sua família", indicou a instituição. A mulher foi atingida enquanto se despedia do ano com a família e amigos dentro de sua própria casa. O incidente está sendo investigado pela polícia.

O número total de feridos no país chegou a 274, dos quais 49 foram hospitalizados, dois em estado grave. O balanço aumentou em relação ao Ano Novo de 2023, marcado por 180 feridos e 48 hospitalizações, mas nenhuma morte.

"Mais uma vez, os acidentes mais graves ocorreram devido ao uso incorreto de fogos de artifício de origem ilegal", afirmou a polícia italiana. Durante o mês de dezembro, a polícia apreendeu diversos produtos não autorizados e, portanto, perigosos.

As principais cidades italianas, como Roma ou Nápoles, proibiram o uso de dispositivos pirotécnicos na passagem de ano, mas mesmo assim milhares de cidadãos ignoraram esta disposição e, como todos os anos, dispararam contra eles a partir de suas janelas e terraços.

O Corpo de Bombeiros, que tinha destacado 4,35 mil efetivos em todo o país, teve de responder a 703 emergências, 8,8% mais que as 646 do ano passado, sobretudo devido ao incêndio de contentores de lixo e automóveis, a maioria na Emília-Romanha, no norte do país.

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