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Mursi quer que lideranças regionais conduzam solução síria

Mursi também considerou fundamental se reconhecer a soberania e a independência do Estado da Palestin

O presidente egípcio Mohamed Mursi em visita ao Brasil: segundo Mursi, sem um acordo para obtenção da paz na Síria, a estabilidade entre os países muçulmanos está sob ameaça. (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 15h50.

Brasília – O presidente do Egito , Mouhamed Mursi, defendeu hoje (8) que a solução para o fim da crise na Síria, que dura mais dois anos, deve ser conduzida pelas lideranças regionais – no caso, a Liga Árabe – com o apoio da comunidade internacional e a integração da sociedade do país.

Mursi também considerou fundamental se reconhecer a soberania e a independência do Estado da Palestina. “Apoiamos o Estado independente e autônomo da Palestina. Gostaria de agradecer à presidenta Dilma [Rousseff] sobre suas posições a respeito do assunto”, disse Mursi, referindo-se ao apoio brasileiro ao Estado da Palestina.

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Em seguida, o egípcio, em declaração à imprensa, falou por cerca de dez minutos principalmente sobre a crise na Síria, na qual mais de 70 mil pessoas morreram e há denúncias de violações de direitos humanos e uso de armas químicas. Segundo Mursi, sem um acordo para obtenção da paz na Síria, a estabilidade entre os países muçulmanos está sob ameaça.

“Nós, do Egito, achamos que a solução passa por um grupo regional com o apoio internacional, especialmente dos que têm assento permanente no Conselho de Segurança [Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China]”, disse Mursi. “Enquanto não houver uma solução para a Síria, a estabilidade na região não será obtida.”

Na declaração à imprensa, Dilma também mencionou a crise na Síria. A presidenta defendeu a busca pelo diálogo e um cessar-fogo imediato. “O diálogo é o melhor método para que se estabeleça a paz em definitivo. Defendemos um cessar-fogo para estabelecer um processo de paz com o apoio da comunidade internacional”, disse ela.

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