Mundo

Mursi diz ser absurdo falar de eleições antecipadas no Egito

Os organizadores de uma campanha batizada de "Tamarrod" (rebelião, em árabe) dizem ter reunido mais de sete milhões de assinaturas para exigir a saída de Mursi


	Mohamed Mursi: os opositores de Mursi o acusam de querer governar exclusivamente segundo os interesses da Irmandade Muçulmana
 (Fayez Nureldine/AFP)

Mohamed Mursi: os opositores de Mursi o acusam de querer governar exclusivamente segundo os interesses da Irmandade Muçulmana (Fayez Nureldine/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 12h46.

Cairo - O presidente do Egito, Mohamed Mursi, chamou de absurdo o pedido para que sejam realizadas eleições presidenciais antecipadas no Egito, em uma entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal governamental Al-Ahram.

No Egito "há uma Constituição e há leis. Organizamos uma eleição livre e imparcial, e falar de uma eleição presidencial antecipada é absurdo e ilegítimo", declarou o chefe de Estado eleito em junho de 2012.

Os organizadores de uma campanha batizada de "Tamarrod" (rebelião, em árabe) afirmam ter reunido mais de sete milhões de assinaturas para exigir a saída de Mursi e convocaram uma manifestação para o dia 30 de junho - aniversário da entrada em funções do presidente - em frente ao palácio presidencial.

Partidos e organizações políticas tais como Al-Dostur, do prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, e o Movimento 6 de Abril, um dos líderes da revolta de 2011, anunciaram seu apoio a esta campanha.

Os opositores de Mursi o acusam de querer governar exclusivamente segundo os interesses da Irmandade Muçulmana e de não ter conseguido enfrentar a grave crise política e econômica atravessada pelo Egito.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoEleiçõesMohamed MursiPolíticos

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA