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Presidente do Egito dá poderes policiais ao Exército

O Exército terá tais poderes até o anúncio do resultado de um referendo, previsto para sábado, sobre o projeto de nova Constituição

Soldados egípcios fazem uma barreira contra manifestantes no palácio presidencial: o decreto é uma consequência dos confrontos e dos grandes protestos dos últimos dias (Gianluigi Guercia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 08h52.

Cairo - O presidente egípcio, Mohamed Mursi, concedeu nesta segunda-feira poderes policiais ao Exército até o anúncio do resultado de um referendo, previsto para sábado, sobre o projeto de nova Constituição, um texto polêmico que divide o país.

"As Forças Armadas apoiam os serviços de polícia em total cooperação para manter a segurança e proteger as instalações vitais do Estado por um período temporário, até o anúncio do resultado do referendo sobre a Constituição", afirma um decreto publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial.

O decreto, publicado no Diário Oficial com o nome de "Lei 107", é uma consequência dos confrontos e das grandes manifestações dos últimos dias no Cairo entre partidários e opositores de Mursi.

O Exército, que comandou o Egito da queda de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, até as eleições presidenciais de junho, quer permanecer neutro na crise das últimas semanas e fez um pedido de diálogo a todas as partes.

Desde quinta-feira da semana passada, os tanques e as forças militares estão mobilizadas nas proximidades do palácio presidencial no Cairo, mas até o momento não executaram nenhuma ação contra os milhares de manifestantes na área.

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O decreto, publicado no Diário Oficial com o nome de "Lei 107", é uma consequência dos confrontos e das grandes manifestações dos últimos dias no Cairo entre partidários e opositores de Mursi.

O Exército, que comandou o Egito da queda de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, até as eleições presidenciais de junho, quer permanecer neutro na crise das últimas semanas e fez um pedido de diálogo a todas as partes.

Desde quinta-feira da semana passada, os tanques e as forças militares estão mobilizadas nas proximidades do palácio presidencial no Cairo, mas até o momento não executaram nenhuma ação contra os milhares de manifestantes na área.

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