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Município peruano multará quem jogar Pokémon GO à noite

De acordo com a prefeitura, o aplicativo "acarreta consequências nocivas que repercutem na tranquilidade e na segurança dos moradores e visitantes"

Pokemon Go: a ordem afirma que Pokémon GO se encontra em pleno apogeu e reúne uma grande quantidade de jogadores nos espaços públicos, a maioria menores de idade (Getty Images/Ulet Ifansasti)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2016 às 16h48.

Lima - O município peruano de La Punta, próximo a Lima, multará com 395 soles (R$ 380) as pessoas que jogarem Pokémon GO pelas ruas à noite e também as que usarem o aplicativo durante o dia fora de regiões previamente estabelecidas.

A prefeitura proibiu em ordem municipal a prática de games que utilizam o recurso da realidade aumentada a partir da meia-noite até as 6h. A cidade estabeleceu sete regiões onde as pessoas poderão caçar pokémon dentro do horário permitido.

A ordem afirma que Pokémon GO se encontra em pleno apogeu e reúne uma grande quantidade de jogadores nos espaços públicos, a maioria menores de idade.

De acordo com a prefeitura, o aplicativo "acarreta consequências nocivas que repercutem na tranquilidade, na integridade e na segurança dos moradores e visitantes".

As autoridades denunciaram que a concentração em massa de jogadores provoca "confrontos violentos, danos à propriedade privada e pública, e atos de vandalismo, além de promoverem a afluência de pessoas que cometem crimes contra o patrimônio".

A prefeitura também determinou que os encontros previamente organizados entre muitos jogadores deverão contar com a autorização municipal correspondente.

José Luis Villarán, um advogado que habitualmente vai a La Punta para jogar Pokémon GO, explicou à Agência Efe que compreende a medida da prefeitura, mas disse nunca presenciou nenhum problema na cidade.

"No entanto, em outros lugares, em Lima, fui jogar às 3h da madrugada e existem pessoas que vão para fazer algazarra e beber. Se eu morasse na região, certamente não gostaria", contou.

Villarán afirmou que a maior desordem que já viu entre jogadores em La Punta é quando as pessoas correm "em manada" de um quarteirão a outro para que um determinado pokémon não escape.

Andrés Pérez, outro jogador que costuma caçar pokémon em La Punta, disse que "quando aparece um pokémon raro, todo o mundo se mobiliza".

"Falaram que só se pode jogar até meia-noite, mas normalmente vemos pessoas às 2h ou 3h da madrugada porque elas chegam tranquilas com os filhos, de bicicleta, ou com o cachorro, e respeitamos as áreas verdes e a praia", declarou. EFE

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Lima - O município peruano de La Punta, próximo a Lima, multará com 395 soles (R$ 380) as pessoas que jogarem Pokémon GO pelas ruas à noite e também as que usarem o aplicativo durante o dia fora de regiões previamente estabelecidas.

A prefeitura proibiu em ordem municipal a prática de games que utilizam o recurso da realidade aumentada a partir da meia-noite até as 6h. A cidade estabeleceu sete regiões onde as pessoas poderão caçar pokémon dentro do horário permitido.

A ordem afirma que Pokémon GO se encontra em pleno apogeu e reúne uma grande quantidade de jogadores nos espaços públicos, a maioria menores de idade.

De acordo com a prefeitura, o aplicativo "acarreta consequências nocivas que repercutem na tranquilidade, na integridade e na segurança dos moradores e visitantes".

As autoridades denunciaram que a concentração em massa de jogadores provoca "confrontos violentos, danos à propriedade privada e pública, e atos de vandalismo, além de promoverem a afluência de pessoas que cometem crimes contra o patrimônio".

A prefeitura também determinou que os encontros previamente organizados entre muitos jogadores deverão contar com a autorização municipal correspondente.

José Luis Villarán, um advogado que habitualmente vai a La Punta para jogar Pokémon GO, explicou à Agência Efe que compreende a medida da prefeitura, mas disse nunca presenciou nenhum problema na cidade.

"No entanto, em outros lugares, em Lima, fui jogar às 3h da madrugada e existem pessoas que vão para fazer algazarra e beber. Se eu morasse na região, certamente não gostaria", contou.

Villarán afirmou que a maior desordem que já viu entre jogadores em La Punta é quando as pessoas correm "em manada" de um quarteirão a outro para que um determinado pokémon não escape.

Andrés Pérez, outro jogador que costuma caçar pokémon em La Punta, disse que "quando aparece um pokémon raro, todo o mundo se mobiliza".

"Falaram que só se pode jogar até meia-noite, mas normalmente vemos pessoas às 2h ou 3h da madrugada porque elas chegam tranquilas com os filhos, de bicicleta, ou com o cachorro, e respeitamos as áreas verdes e a praia", declarou. EFE

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