Mulheres sauditas convocadas para desafiar proibição de dirigir
Nenhuma lei proíbe que as mulheres sejam motoristas, mas as autoridades sauditas se baseiam em uma interpretação rigorosa do islã para impedi-las
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2011 às 10h37.
Riad - As mulheres sauditas foram convocadas nas redes sociais da internet para assumir o volante dos carros a partir desta sexta-feira, no único país do mundo em que o governo proíbe as mulheres de dirigir.
A campanha Women2drive, iniciada há dois meses nas redes sociais, deve continuar "até a publicação de um decreto real que autorize as mulheres a dirigir", afirma a página do Facebook do movimento.
As mulheres são convocadas a agir individualmente, ao contrário de um desfile de mulheres ao volante de 1990, no qual as participantes foram detidas.
"As autoridades devem parar de tratar as mulheres como cidadãos de segunda categoria e abrir as estradas do reino às mulheres motoristas", afirma a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional em um comunicado.
Nenhuma lei proíbe que as mulheres sejam motoristas, mas as autoridades sauditas se baseiam em um edito religioso promulgado no reino, cujas leis são inspiradas em uma interpretação rigorosa dos islã, e alegam a oposição dos religiosos e dos meios conservadores para manter a proibição.
Assim, as mulheres devem contratar um motorista ou, caso não tenham recursos, depender da boa vontade dos homens da família.
O ícone da campanha é, uma jovem que deixou a prisão em 30 de maio, depois de ter passado duas semanas detida por ter desafiado a proibição e divulgado no Youtube um vídeo em que aparecia ao volante de um carro.
Riad - As mulheres sauditas foram convocadas nas redes sociais da internet para assumir o volante dos carros a partir desta sexta-feira, no único país do mundo em que o governo proíbe as mulheres de dirigir.
A campanha Women2drive, iniciada há dois meses nas redes sociais, deve continuar "até a publicação de um decreto real que autorize as mulheres a dirigir", afirma a página do Facebook do movimento.
As mulheres são convocadas a agir individualmente, ao contrário de um desfile de mulheres ao volante de 1990, no qual as participantes foram detidas.
"As autoridades devem parar de tratar as mulheres como cidadãos de segunda categoria e abrir as estradas do reino às mulheres motoristas", afirma a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional em um comunicado.
Nenhuma lei proíbe que as mulheres sejam motoristas, mas as autoridades sauditas se baseiam em um edito religioso promulgado no reino, cujas leis são inspiradas em uma interpretação rigorosa dos islã, e alegam a oposição dos religiosos e dos meios conservadores para manter a proibição.
Assim, as mulheres devem contratar um motorista ou, caso não tenham recursos, depender da boa vontade dos homens da família.
O ícone da campanha é, uma jovem que deixou a prisão em 30 de maio, depois de ter passado duas semanas detida por ter desafiado a proibição e divulgado no Youtube um vídeo em que aparecia ao volante de um carro.