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Mulheres de Colônia curtem Carnaval com policiamento extra

As mulheres alemãs da cidade de Colônia deram início aos seis dias do Carnaval local nesta quinta-feira com roupas de palhaço e perucas brilhantes

Prefeita de Colônia, Henriette Reker, participa do Carnaval da cidade (Wolfgang Rattay/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 16h24.

Colônia - Nem um pouco intimidadas pelas agressões sexuais atribuídas a imigrantes na véspera de Ano Novo, as mulheres alemãs da cidade de Colônia deram início aos seis dias do Carnaval local nesta quinta-feira com roupas de palhaço e perucas brilhantes – mas também contaram com um reforço incomum na segurança.

Cerca de dois mil policiais foram convocados, cerca do dobro do contingente do ano passado, em reação às críticas intensas à pequena força disponível no dia 31 de dezembro passado, que se mostrou impotente quando gangues de homens – muitos deles supostos imigrantes do norte da África – atacaram sexualmente e roubaram muitas mulheres que comemoravam a data.

Luzes intensas e câmeras foram instaladas no centro da cidade de Renânia, e as vendas de latas de spray de pimenta foram intensas antes do Weiberfastnacht (Carnaval das mulheres), dia tradicional em que as mulheres tomam as cidades e castram simbolicamente os homens cortando suas gravatas.

Um posto de segurança foi montado do lado de fora da catedral para as mulheres que se sentirem ameaçadas, e equipes foram espalhadas por toda a localidade para registrar quaisquer queixas.

"Não acho que devemos nos conter. Acho que este é o Carnaval mais seguro que tivemos em anos e que nunca mais vai ser tão seguro", opinou Janina Lange, vestida de gata marrom e com o rosto pintado, diante da catedral gótica de Colônia, verdadeiro marco local.

Havia menos "Jecken" (festeiros) no centro de Colônia na tarde desta quinta-feira do que no ano passado, mas a chuva pode ter espantado alguns deles.

Embora se trate de um dia de festa das mulheres, também havia muitos homens entre o público.

Os ataques do Réveillon passado em Colônia e em outras cidades alemãs expuseram os temores sobre a integração dos 1,1 milhão de imigrantes que entraram ao país no ano passado, além dos que já chegaram este ano, e sobre um possível choque de culturas com os recém-chegados, a maioria muçulmanos.

A chanceler alemã, Angela Merkel, que está perdendo apoio popular por conta de sua política de portas abertas aos refugiados, deve ser alvo dos foliões quando os carros alegóricos desfilarem na próxima segunda-feira.

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Colônia - Nem um pouco intimidadas pelas agressões sexuais atribuídas a imigrantes na véspera de Ano Novo, as mulheres alemãs da cidade de Colônia deram início aos seis dias do Carnaval local nesta quinta-feira com roupas de palhaço e perucas brilhantes – mas também contaram com um reforço incomum na segurança.

Cerca de dois mil policiais foram convocados, cerca do dobro do contingente do ano passado, em reação às críticas intensas à pequena força disponível no dia 31 de dezembro passado, que se mostrou impotente quando gangues de homens – muitos deles supostos imigrantes do norte da África – atacaram sexualmente e roubaram muitas mulheres que comemoravam a data.

Luzes intensas e câmeras foram instaladas no centro da cidade de Renânia, e as vendas de latas de spray de pimenta foram intensas antes do Weiberfastnacht (Carnaval das mulheres), dia tradicional em que as mulheres tomam as cidades e castram simbolicamente os homens cortando suas gravatas.

Um posto de segurança foi montado do lado de fora da catedral para as mulheres que se sentirem ameaçadas, e equipes foram espalhadas por toda a localidade para registrar quaisquer queixas.

"Não acho que devemos nos conter. Acho que este é o Carnaval mais seguro que tivemos em anos e que nunca mais vai ser tão seguro", opinou Janina Lange, vestida de gata marrom e com o rosto pintado, diante da catedral gótica de Colônia, verdadeiro marco local.

Havia menos "Jecken" (festeiros) no centro de Colônia na tarde desta quinta-feira do que no ano passado, mas a chuva pode ter espantado alguns deles.

Embora se trate de um dia de festa das mulheres, também havia muitos homens entre o público.

Os ataques do Réveillon passado em Colônia e em outras cidades alemãs expuseram os temores sobre a integração dos 1,1 milhão de imigrantes que entraram ao país no ano passado, além dos que já chegaram este ano, e sobre um possível choque de culturas com os recém-chegados, a maioria muçulmanos.

A chanceler alemã, Angela Merkel, que está perdendo apoio popular por conta de sua política de portas abertas aos refugiados, deve ser alvo dos foliões quando os carros alegóricos desfilarem na próxima segunda-feira.

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