Muçulmanos incendeiam casas de cristãos no Egito
Atitude foi reação a uma divergência entre um muçulmano que teve sua camisa queimada por um comerciante cristão que a passava, informou a polícia
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2012 às 12h24.
Cairo - Egípcios muçulmanos incendiaram nesta sexta-feira casas de cristãos coptas em uma localidade próxima ao Cairo, depois de uma divergência entre um muçulmano e um comerciante cristão que havia queimado sua camisa ao passar a roupa, informou a polícia.
Os confrontos, nos quais muçulmanos e coptas utilizaram bombas incendiárias, deixaram pelo menos um ferido.
Segundo estimativas, os coptas representam de 6 a 10% dos 82 milhões de egípcios. Os coptas do Egito se consideram vítimas de discriminação e foram alvos de vários ataques violentos nos últimos anos.
Em janeiro de 2010, um atentado na saída de uma missa de Natal no Alto Egito matou seis coptas e um segurança muçulmano. Um ano depois, na véspera do Ano Novo, um atentado em uma igreja de Alexandria matou 20 pessoas.
Muçulmanos incendiaram em várias ocasiões casas de coptas em meio a violentos confrontos religiosos.
O presidente egípcio, eleito em junho, o islamita Mohamed Mursi, se comprometeu a respeitar os direitos dos coptas e prometeu nomeá-los para seu governo.
Cairo - Egípcios muçulmanos incendiaram nesta sexta-feira casas de cristãos coptas em uma localidade próxima ao Cairo, depois de uma divergência entre um muçulmano e um comerciante cristão que havia queimado sua camisa ao passar a roupa, informou a polícia.
Os confrontos, nos quais muçulmanos e coptas utilizaram bombas incendiárias, deixaram pelo menos um ferido.
Segundo estimativas, os coptas representam de 6 a 10% dos 82 milhões de egípcios. Os coptas do Egito se consideram vítimas de discriminação e foram alvos de vários ataques violentos nos últimos anos.
Em janeiro de 2010, um atentado na saída de uma missa de Natal no Alto Egito matou seis coptas e um segurança muçulmano. Um ano depois, na véspera do Ano Novo, um atentado em uma igreja de Alexandria matou 20 pessoas.
Muçulmanos incendiaram em várias ocasiões casas de coptas em meio a violentos confrontos religiosos.
O presidente egípcio, eleito em junho, o islamita Mohamed Mursi, se comprometeu a respeitar os direitos dos coptas e prometeu nomeá-los para seu governo.