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MSF contabiliza 33 desaparecidos após ataque a hospital

Na noite do ataque, os funcionários da MSF atendiam 105 pacientes e "nove deles seguem desaparecidos", declarou Guilhem Molinie, responsável pela missão da ONG


	Fogo é visto em hospital da Médicos Sem Fronteiras: a ONG retirou todos os seus funcionários do estabelecimento um dia após o ataque americano exigido pelo exército afegão
 (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)

Fogo é visto em hospital da Médicos Sem Fronteiras: a ONG retirou todos os seus funcionários do estabelecimento um dia após o ataque americano exigido pelo exército afegão (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 14h55.

A ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) seguia desconhecendo nesta quinta-feira o paradeiro de nove pacientes e 24 funcionários, cinco dias após um bombardeio americano a seu hospital de Kunduz, no Afeganistão, que deixou ao menos 22 mortos.

Na noite do ataque, os funcionários da MSF atendiam 105 pacientes e "nove deles seguem desaparecidos", declarou Guilhem Molinie, responsável pela missão da ONG no Afeganistão, em uma coletiva de imprensa em Cabul.

Molinie acrescentou que 24 dos 465 funcionários que trabalhavam no hospital "não deram sinais de vida". "Tentamos encontrar seu rastro", disse o responsável, que considerou que "não se reúnem as condições" para uma reabertura do hospital da MSF em Kunduz.

A ONG retirou todos os seus funcionários do estabelecimento um dia após o ataque americano exigido pelo exército afegão, no qual ao menos 12 funcionários e 10 pacientes morreram.

O presidente americano, Barack Obama, apresentou na quarta-feira suas desculpas à MSF, mas a ONG pede uma investigação internacional independente sobre o ocorrido.

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