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MP pede saída de moradores de conjunto habitacional por risco de explosão

O conjunto habitacional Cingapura Zachi Narchi, na Zona Norte de São Paulo, tem alto nivel de concentração de metano no subsolo

Além da remoção dos moradores, a solicitação prevê a vigilância diária dos 140 apartamentos situados nos andares mais baixos dos edifícios (Imovelweb/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2011 às 08h31.

São Paulo - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou nesta sexta-feira que apresentou à Justiça estadual um pedido de remoção temporária dos moradores do conjunto habitacional Cingapura Zachi Narchi, onde vivem cerca de 3 mil pessoas, pelo risco de explosão no local por concentração de gás metano no subsolo.

A promotora de Justiça do Meio Ambiente Cláudia Cecília Fedeli emitiu um documento no qual exige a saída dos moradores do complexo, situado no norte de São Paulo, bem como o fechamento de um centro de educação infantil, em um prazo de cinco dias, caso os riscos não desapareçam.

Segundo um comunicado, a solicitação ocorre após a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) alertar para o risco potencial de explosão devido às concentrações de gás detectadas.

Caso a Justiça acate a solicitação do MP, a Prefeitura deverá remover os moradores do Cingapura em até cinco dias.

Representantes da Prefeitura de São Paulo se comprometeram a executar um acompanhamento diário e aplicar medidas para garantir a segurança, mas as propostas não foram consideradas aptas para afastar o risco ao qual estão sujeitos os habitantes do conjunto habitacional.

Além da remoção dos moradores, a solicitação prevê a vigilância diária dos 140 apartamentos situados nos andares mais baixos dos edifícios da região para controlar os níveis de metano e a instalação de um sistema de drenagem em até 20 dias.

Fedeli, citada pela 'Agência Brasil', declarou que o pedido é a última das hipóteses e acrescentou que, se as autoridades municipais conseguirem implantar um plano de contingência rápido e seguro, é possível impedir a retirada dos moradores.

O complexo de Cingapura, construído sobre um antigo despejo, fica próximo ao shopping Center Norte, que voltou a abrir suas portas nesta sexta-feira após permanecer dois dias fechado, depois que a Prefeitura descartou riscos por acumulação de metano. EFE

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São Paulo - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou nesta sexta-feira que apresentou à Justiça estadual um pedido de remoção temporária dos moradores do conjunto habitacional Cingapura Zachi Narchi, onde vivem cerca de 3 mil pessoas, pelo risco de explosão no local por concentração de gás metano no subsolo.

A promotora de Justiça do Meio Ambiente Cláudia Cecília Fedeli emitiu um documento no qual exige a saída dos moradores do complexo, situado no norte de São Paulo, bem como o fechamento de um centro de educação infantil, em um prazo de cinco dias, caso os riscos não desapareçam.

Segundo um comunicado, a solicitação ocorre após a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) alertar para o risco potencial de explosão devido às concentrações de gás detectadas.

Caso a Justiça acate a solicitação do MP, a Prefeitura deverá remover os moradores do Cingapura em até cinco dias.

Representantes da Prefeitura de São Paulo se comprometeram a executar um acompanhamento diário e aplicar medidas para garantir a segurança, mas as propostas não foram consideradas aptas para afastar o risco ao qual estão sujeitos os habitantes do conjunto habitacional.

Além da remoção dos moradores, a solicitação prevê a vigilância diária dos 140 apartamentos situados nos andares mais baixos dos edifícios da região para controlar os níveis de metano e a instalação de um sistema de drenagem em até 20 dias.

Fedeli, citada pela 'Agência Brasil', declarou que o pedido é a última das hipóteses e acrescentou que, se as autoridades municipais conseguirem implantar um plano de contingência rápido e seguro, é possível impedir a retirada dos moradores.

O complexo de Cingapura, construído sobre um antigo despejo, fica próximo ao shopping Center Norte, que voltou a abrir suas portas nesta sexta-feira após permanecer dois dias fechado, depois que a Prefeitura descartou riscos por acumulação de metano. EFE

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