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Manifestações em Hong Kong exigem democracia

"Tenho uma mensagem esperada há muito tempo: Occupy Central começará agora", disse um dos líderes, iniciando uma campanha de desobediência civil

Estudantes da Universidade Chinesa de Hong Kong iniciam boicote de uma semana (Xaume Olleros/AFP)

Estudantes da Universidade Chinesa de Hong Kong iniciam boicote de uma semana (Xaume Olleros/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2014 às 09h24.

Pequim - O movimento Occupy Central anunciou neste domingo o lançamento de uma campanha de desobediência civil em Hong Kong, em reivindicação de uma democracia autêntica, após duas noites de manifestações de protesto por parte dos estudantes da cidade.

A campanha, que tinha sido antecipada mas sem ser anunciada formalmente, foi proclamada esta madrugada por Benny Tai, um dos líderes do Occupy Central.

"Tenho uma mensagem esperada há muito tempo: Occupy Central começará agora", disse Tai para milhares de pessoas reunidas em várias avenidas próximas à sede do governo local.

Vários grupos estão se organizando para permanecer na região, criando suas próprias cercas (para o que usam material abandonado da Polícia), e se equipando com óculos protetores contra os materiais antidistúrbios, segundo testemunhas. Também estão chegando alimentos e água.

O anúncio de Tai chegou após duas noites consecutivas de manifestações protagonizadas sobretudo por estudantes, especialmente na primeira, quando houve mais de 70 detidos, embora apenas três não tenham sido postos em liberdade.

A manifestação de estudantes da noite da sexta-feira foi o ponto final de uma semana de greves nas salas de aula, para pedir reformas democráticas ao governo de Pequim, mas os incidentes com os quais o protesto concluiu fizeram com que se mantivesse de forma indefinida, e que, o Occupy Central decidisse antecipar o anúncio de sua campanha de desobediência civil. 

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