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Mortes por gripe aviária chegam a 9 na China

O vírus H7N9, que foi confirmado em humanos pela primeira vez no mês passado, já infectou 28 pessoas, todas no leste da China


	Gripe aviária: a origem exata da infecção é desconhecida, apesar dos resultados positivos em amostras testadas de algumas aves nos mercados de aves
 (Bobby Yip/Reuters)

Gripe aviária: a origem exata da infecção é desconhecida, apesar dos resultados positivos em amostras testadas de algumas aves nos mercados de aves (Bobby Yip/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 07h56.

Xangai - O número de mortos na China em consequência de uma nova cepa da gripe aviária subiu para nove na terça-feira, disse a mídia estatal, que também citou autoridades chinesas dizendo que uma vacina deve estar pronta dentro de alguns meses.

A última vítima era da província de Anhui, informou a agência de notícias oficial Xinhua.

A cepa H7N9, que foi confirmada em humanos pela primeira vez no mês passado, já infectou 28 pessoas, todas no leste da China, das quais nove morreram, de acordo com dados da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar divulgados pela Xinhua.

Os casos incluem quatro pessoas que ainda estão doentes, duas em Xangai e duas na província de Zhejiang, uma das quais em estado grave, de acordo com a Xinhua.

O jornal China Securities Journal informou que uma vacina para o H7N9 foi autorizada pela Administração de Alimentos e Remédios da China e deve ser lançada no mercado ainda no primeiro semestre deste ano.

A origem exata da infecção é desconhecida, apesar dos resultados positivos em amostras testadas de algumas aves nos mercados de aves que permanecem sendo o foco das investigações por parte da China e da agência de alimentos e agricultura da ONU (FAO).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse na terça-feira que estava investigando duas famílias na China que podem estar infectadas com o vírus H7N9, potencialmente a primeira evidência de transmissão entre humanos.

O novo vírus é grave para a maioria das pessoas, o que despertou temores de que, caso se torne facilmente transmissível, possa causar uma pandemia mortal de gripe.

No entanto, o porta-voz da OMS, Gregory Hartl, disse em entrevista coletiva em Genebra que até agora não há nenhuma evidência de transmissão entre pessoas que poderia provocar uma pandemia, e as autoridades de saúde chinesas disseram o mesmo.

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