Morte de Bin Laden enfraqueceu Al Qaeda, dizem EUA
Grupo não poderá realizar outro ataque das dimensões do ocorrido em 11 de setembro em Nova York, segundo a inteligência americana
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2012 às 22h16.
Washington - Quase um ano depois da operação que matou o então líder da Al Qaeda, Osama bin Laden , o núcleo paquistanês da organização "desapareceu quase totalmente", mas suas filiais continuam sendo uma ameaça, disseram nesta sexta-feira autoridades dos serviços de inteligência americanos.
A morte de Bin Laden enfraqueceu ainda mais a Al Qarda, que não poderá realizar outro ataque das dimensões do ocorrido em 11 de setembro em Nova York, disse a jornalistas um oficial da célula antiterrorista.
"É muito difícil imaginar que o corpo da Al Qaeda consiga os recursos, o treinamento, o talento e o dinheiro para repetir um ataque do tipo do 11 de setembro", disse o oficial, que pediu para não ser identificado.
Apesar de ser "muito cedo para cantar vitória, alguns afirmam que a organização que causou (o ataque de) 11 de setembro desapareceu quase totalmente", completou.
No entanto, "o movimento está certamente vivo, a ideologia da jihad global continua existindo, a filosofia de Bin Laden sobrevive em diversos lugares fora do Paquistão", declarou.
Entre as filiais da Al Qaeda que representam maior perigo está a do Iêmen, que ganhou força ao se aproveitar do conflito que assola o país, afirmou o oficial.
A "descentralização" poderá significar que a maioria dos ataques no futuro será perpetrada por filiais regionais, disse Robert Cardillo, do Escritório do Diretório Nacional da Inteligência (ODNI, da sigla em inglês).
Cardillo reiterou um comunicado dos serviços de inteligência americanos, segundo o qual é pouco provável que no ano que vem a Al Qaeda realize um ataque químico, biológico, radioativo ou nuclear contra os Estados Unidos.
Mas Cardillo admitiu que as autoridades enfrentam uma nova ameaça: os ataques realizados por indivíduos isolados, não vinculados, mas inspirados pela Al Qaeda, como o islamita Mohammed Merah, que assassinou entre 11 e 19 de março três militares e quatro judeus, entre eles três crianças, na França.
Washington - Quase um ano depois da operação que matou o então líder da Al Qaeda, Osama bin Laden , o núcleo paquistanês da organização "desapareceu quase totalmente", mas suas filiais continuam sendo uma ameaça, disseram nesta sexta-feira autoridades dos serviços de inteligência americanos.
A morte de Bin Laden enfraqueceu ainda mais a Al Qarda, que não poderá realizar outro ataque das dimensões do ocorrido em 11 de setembro em Nova York, disse a jornalistas um oficial da célula antiterrorista.
"É muito difícil imaginar que o corpo da Al Qaeda consiga os recursos, o treinamento, o talento e o dinheiro para repetir um ataque do tipo do 11 de setembro", disse o oficial, que pediu para não ser identificado.
Apesar de ser "muito cedo para cantar vitória, alguns afirmam que a organização que causou (o ataque de) 11 de setembro desapareceu quase totalmente", completou.
No entanto, "o movimento está certamente vivo, a ideologia da jihad global continua existindo, a filosofia de Bin Laden sobrevive em diversos lugares fora do Paquistão", declarou.
Entre as filiais da Al Qaeda que representam maior perigo está a do Iêmen, que ganhou força ao se aproveitar do conflito que assola o país, afirmou o oficial.
A "descentralização" poderá significar que a maioria dos ataques no futuro será perpetrada por filiais regionais, disse Robert Cardillo, do Escritório do Diretório Nacional da Inteligência (ODNI, da sigla em inglês).
Cardillo reiterou um comunicado dos serviços de inteligência americanos, segundo o qual é pouco provável que no ano que vem a Al Qaeda realize um ataque químico, biológico, radioativo ou nuclear contra os Estados Unidos.
Mas Cardillo admitiu que as autoridades enfrentam uma nova ameaça: os ataques realizados por indivíduos isolados, não vinculados, mas inspirados pela Al Qaeda, como o islamita Mohammed Merah, que assassinou entre 11 e 19 de março três militares e quatro judeus, entre eles três crianças, na França.