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Morre na Alemanha o redator da lista de Schindler

Ex-prisioneiro dos nazistas, Mieczyslaw Pemper deu a lista com os nomes dos judeus para Oskar Schindler; ação virou filme feito por Steven Spielberg

Mieczyslaw (Mietek) Pemper, o autor da lista de Schindler (Stefan Puchner/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 18h27.

Berlim - Mieczyslaw (Mietek) Pemper, que redigiu a lista de Schindler e ajudou a salvar a vida de mais de mil judeus durante a Guerra, morreu na terça-feira aos 91 anos, anunciou nesta quinta-feira a prefeitura da cidade alemã de Augsburgo (sul), onde vivia.

Pemper, nascido de uma família judia da Cracóvia em 1920, vivia desde 1958 nesta cidade da Baviera que deu a ele o título de "cidadão de honra".

Ali foi consultor empresarial e só revelou seu passado durante o período nazista em 1993, quando participou do filme "A Lista de Schindler", de Steven Spielberg.

Em março de 1943, prisioneiro, ficou subordinado a Amon Goth, comandante do campo de trabalho forçado de Plaszow, na Cracóvia.

Lá, ele se relacionou com o empresário Oskar Schindler, a quem forneceu uma lista com os nomes de 1.200 judeus internados no campo e que Schindler empregou nas fábricas de esmalte e munições, salvando todos eles da morte certa.

Pemper foi a principal testemunha de acusação no julgamento de Amon Goth, em 1946.

Oskar Schindler morreu em 1974, no anonimato. Recebeu como honraria póstuma o título de Justo entre as Nações.

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Pemper, nascido de uma família judia da Cracóvia em 1920, vivia desde 1958 nesta cidade da Baviera que deu a ele o título de "cidadão de honra".

Ali foi consultor empresarial e só revelou seu passado durante o período nazista em 1993, quando participou do filme "A Lista de Schindler", de Steven Spielberg.

Em março de 1943, prisioneiro, ficou subordinado a Amon Goth, comandante do campo de trabalho forçado de Plaszow, na Cracóvia.

Lá, ele se relacionou com o empresário Oskar Schindler, a quem forneceu uma lista com os nomes de 1.200 judeus internados no campo e que Schindler empregou nas fábricas de esmalte e munições, salvando todos eles da morte certa.

Pemper foi a principal testemunha de acusação no julgamento de Amon Goth, em 1946.

Oskar Schindler morreu em 1974, no anonimato. Recebeu como honraria póstuma o título de Justo entre as Nações.

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