Morre duquesa de Alba, aristocrata com mais títulos do mundo
Duquesa tinha uma das maiores fortunas da Espanha, calculada entre 600 milhões e 3,5 bilhões de euros
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2014 às 17h33.
A duquesa de Alba, a aristocrata com maior número de títulos no mundo - conhecida por sua vida social e suas excentricidades -, morreu nesta quinta-feira aos 88 anos.
"Ela faleceu esta manhã", afirmou um porta-voz do Palácio de Dueñas, residência da duquesa em Sevilha, a cidade andaluza onde vivia e onde foi hospitalizada no domingo devido a uma pneumonia.
Ante o interesse da mídia sobre sua saúde, "por expresso desejo da paciente", de acordo com o hospital, a aristocrata havia sido transferida na terça-feira à noite para sua casa, onde morreu cercada por sua família.
A espanhola María del Rosario Cayetana Fitz-James Stuart y Silva era uma das personagens favoritas da imprensa espanhola, que organizou uma grande cobertura em 2011, quando a aristocrata excêntrica, conhecida por seus cabelos brancos encaracolados e sua espontaneidade, casou-se pela terceira vez com um funcionário 25 anos mais jovem.
O casamento foi contestado pela maioria de seus seis filhos. Acostumada fazer sempre a sua vontade, para convencê-los, a duquesa decidiu distribuir entre eles sua fortuna fabulosa.
Proprietária de vários palácios e de inúmeros terrenos, a duquesa tinha uma das maiores fortunas da Espanha, calculada entre 600 milhões e 3,5 bilhões de euros.
Seu filho mais velho, Carlos Martínez de Irujo, duque de Huesca, vai se tornar o próximo chefe da Casa de Alba, fundada no século XV e uma das famílias mais ilustres da Espanha. Mas os títulos da duquesa, mais de 40, deverão ser distribuídos entre seus herdeiros.
Nascida em 28 de março de 1926, em Madri, em uma das famílias mais ilustres da Espanha, a duquesa de Alba recebeu educação em Londres e em Paris, era apaixonada por música pop e por touradas e pouco se importava com a opinião alheia.
Resultado de uma combinação complexa de casamentos entre os seus antepassados em toda a Europa ao longo das décadas, Cayetana, como era conhecida carinhosamente, guardava cinco títulos de duquesa, um de condessa-duquesa, 18 de marquesa, 18 de condessa e mais um de viscondessa.
Milhares de pessoas compareceram à capela ardente na Prefeitura da cidade, onde seu caixão foi exposto com a bandeira da Espanha e o escudo da Casa de Alba. O velório deve durar até todos os sevilhanos se despedirem, assegurou o prefeito Juan Ignacio Zoido.
Os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia, ligaram para a família para manifestar seus pêsames e enviaram coroas de flores.
O chefe do governo espanhol, o conservador Mariano Rajoy, também enviou um telegrama de condolências.
Os funerais estão marcados para o início da tarde de sexta-feira na catedral da cidade. A duquesa será cremada e suas cinzas repousarão em uma das capelas laterais do Santuário da Irmandade de Cristo dos Ciganos.
A duquesa de Alba, a aristocrata com maior número de títulos no mundo - conhecida por sua vida social e suas excentricidades -, morreu nesta quinta-feira aos 88 anos.
"Ela faleceu esta manhã", afirmou um porta-voz do Palácio de Dueñas, residência da duquesa em Sevilha, a cidade andaluza onde vivia e onde foi hospitalizada no domingo devido a uma pneumonia.
Ante o interesse da mídia sobre sua saúde, "por expresso desejo da paciente", de acordo com o hospital, a aristocrata havia sido transferida na terça-feira à noite para sua casa, onde morreu cercada por sua família.
A espanhola María del Rosario Cayetana Fitz-James Stuart y Silva era uma das personagens favoritas da imprensa espanhola, que organizou uma grande cobertura em 2011, quando a aristocrata excêntrica, conhecida por seus cabelos brancos encaracolados e sua espontaneidade, casou-se pela terceira vez com um funcionário 25 anos mais jovem.
O casamento foi contestado pela maioria de seus seis filhos. Acostumada fazer sempre a sua vontade, para convencê-los, a duquesa decidiu distribuir entre eles sua fortuna fabulosa.
Proprietária de vários palácios e de inúmeros terrenos, a duquesa tinha uma das maiores fortunas da Espanha, calculada entre 600 milhões e 3,5 bilhões de euros.
Seu filho mais velho, Carlos Martínez de Irujo, duque de Huesca, vai se tornar o próximo chefe da Casa de Alba, fundada no século XV e uma das famílias mais ilustres da Espanha. Mas os títulos da duquesa, mais de 40, deverão ser distribuídos entre seus herdeiros.
Nascida em 28 de março de 1926, em Madri, em uma das famílias mais ilustres da Espanha, a duquesa de Alba recebeu educação em Londres e em Paris, era apaixonada por música pop e por touradas e pouco se importava com a opinião alheia.
Resultado de uma combinação complexa de casamentos entre os seus antepassados em toda a Europa ao longo das décadas, Cayetana, como era conhecida carinhosamente, guardava cinco títulos de duquesa, um de condessa-duquesa, 18 de marquesa, 18 de condessa e mais um de viscondessa.
Milhares de pessoas compareceram à capela ardente na Prefeitura da cidade, onde seu caixão foi exposto com a bandeira da Espanha e o escudo da Casa de Alba. O velório deve durar até todos os sevilhanos se despedirem, assegurou o prefeito Juan Ignacio Zoido.
Os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia, ligaram para a família para manifestar seus pêsames e enviaram coroas de flores.
O chefe do governo espanhol, o conservador Mariano Rajoy, também enviou um telegrama de condolências.
Os funerais estão marcados para o início da tarde de sexta-feira na catedral da cidade. A duquesa será cremada e suas cinzas repousarão em uma das capelas laterais do Santuário da Irmandade de Cristo dos Ciganos.