Morales dança em frente ao Palácio em seu 53º aniversário
Morales dançou na Praça Murillo junto a funcionários do Governo, legisladores e dirigentes dos setores sociais e gente afim, segundo mostrou o canal estatal
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2012 às 20h50.
La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales , comemorou nesta sexta-feira seus 53 anos de vida dançando às portas do Palácio de Governo com uma banda de música de sua região natal Oruro, no meio de pedidos para cuidar de sua saúde e se alimentar melhor.
Morales dançou na Praça Murillo junto a funcionários do Governo, legisladores e dirigentes dos setores sociais e gente afim, segundo mostrou o canal estatal em um ato transmitido ao vivo.
O líder, que governa a Bolívia desde janeiro de 2006, nasceu em 26 de outubro de 1959 no povoado de Orinoca, em Oruro, em uma família de camponeses aimarás.
Previamente, Morales compartilhou um café da manhã, soprou as velas em um bolo e recebeu presentes em um ato do qual participaram dezenas de pessoas, entre elas sua filha Eva Liz, sua irmã Esther, ministros, legisladores e diplomatas estrangeiros.
Morales assinalou que muitas vezes evitou comemorar seu aniversário porque não era um costume de sua família no campo, mas agradeceu o afeto demonstrado desde ontem em diversos atos, acrescentando que "se é aniversário de Evo, é aniversário do povo".
O governante reiterou o caminho que a Bolívia tomou é "irreversível" e que, ao contrário do que, segundo sua opinião, ocorria em outros Governos, ele e seus ministros são "escravos do povo".
Aludiu a suas prolongadas jornadas de trabalho desde 2006 ao brincar dizendo que tem quatro meses de férias para tirar, reconhecendo que lhe pediram para cuidar da saúde com o argumento de que agora governar é questão de resistência e não de velocidade.
Durante o café da manhã, o vice-presidente do país, Álvaro García Linera, lhe recomendou se cuidar para continuar trabalhando.
O vice-presidente chamou Morales de "símbolo" que resume "a vontade coletiva, a esperança e os sonhos do povo".