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Morales celebra recorde como presidente da Bolívia

O aimara recorreu aos rituais indígenas para celebrar seu recorde de permanência como presidente boliviano

Evo Morales (E) celebra recorde como presidente da Bolívia com ritual aimara, em Tiwanaku (Aizar Raldes/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 20h45.

Tiwanaku - O aimara Evo Morales recorreu, nesta quarta-feira, aos rituais indígenas, nos quais não faltaram incensos e xamãs, para celebrar seu recorde de permanência como presidente da Bolívia .

No complexo religioso e pré-hispânico de Tiwanaku, coração de uma das culturas mais longevas da América do Sul, o governante alardeou as conquistas políticas, econômicas e sociais desde que chegou ao poder em 22 de janeiro de 2006. Ele garantiu que ainda tem gás para governar por mais dez anos.

Um dos representantes da esquerda na região, Morales completa 9 anos, 8 meses e 27 dias na presidência da Bolívia, um dia a mais do que o marechal Andrés de Santa Cruz, que governou entre 1829 e 1839, assumindo o cargo de "Grã-Protetor" da Confederação Peru-Boliviana.

"Hoje, superamos essa permanência mais longa. Por isso, estamos aqui para prestar homenagem ao nosso processo de mudança, ao nosso povo", afirmou Morales, falando da escadaria do templo de pedra Kalasasaya, onde seus ministros e os indígenas, seus leais aliados políticos, parabenizaram-no em meio ao frio do Altiplano.

Antes, um xamã aimara fez uma cerimônia que começou de madrugada. Nela, doces, ervas, sementes e diferentes raízes foram queimados em uma pira para agradecer à Pachamama (mãe Terra) pela gestão do governo e por uma próspera administração futura.

A festa popular será no sábado no Chapare (centro), o vale "cocalero" de onde Morales, um humilde pastor de lhamas, emergiu para a vida política do país.

Evo Morales relembrou os feitos desde que assumiu a presidência de um dos mais pobres países da América Latina, em 2006, e que deve ir até 2020. Os governistas já preparam uma reforma constitucional para lhe permitir disputar a reeleição.

No discurso, Morales destacou o apoio e os ensinamento recebidos desde o início do líder cubano Fidel Castro, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos falecidos presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Néstor Kirchner (Argentina).

Em fevereiro próximo, está previsto um referendo para ratificar uma reforma da Carta Magna aprovada pelo Parlamento. Com o "sim", Morales fica habilitado a se apresentar pela quarta vez à presidência da Bolívia para o período 2020-2025.

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Tiwanaku - O aimara Evo Morales recorreu, nesta quarta-feira, aos rituais indígenas, nos quais não faltaram incensos e xamãs, para celebrar seu recorde de permanência como presidente da Bolívia .

No complexo religioso e pré-hispânico de Tiwanaku, coração de uma das culturas mais longevas da América do Sul, o governante alardeou as conquistas políticas, econômicas e sociais desde que chegou ao poder em 22 de janeiro de 2006. Ele garantiu que ainda tem gás para governar por mais dez anos.

Um dos representantes da esquerda na região, Morales completa 9 anos, 8 meses e 27 dias na presidência da Bolívia, um dia a mais do que o marechal Andrés de Santa Cruz, que governou entre 1829 e 1839, assumindo o cargo de "Grã-Protetor" da Confederação Peru-Boliviana.

"Hoje, superamos essa permanência mais longa. Por isso, estamos aqui para prestar homenagem ao nosso processo de mudança, ao nosso povo", afirmou Morales, falando da escadaria do templo de pedra Kalasasaya, onde seus ministros e os indígenas, seus leais aliados políticos, parabenizaram-no em meio ao frio do Altiplano.

Antes, um xamã aimara fez uma cerimônia que começou de madrugada. Nela, doces, ervas, sementes e diferentes raízes foram queimados em uma pira para agradecer à Pachamama (mãe Terra) pela gestão do governo e por uma próspera administração futura.

A festa popular será no sábado no Chapare (centro), o vale "cocalero" de onde Morales, um humilde pastor de lhamas, emergiu para a vida política do país.

Evo Morales relembrou os feitos desde que assumiu a presidência de um dos mais pobres países da América Latina, em 2006, e que deve ir até 2020. Os governistas já preparam uma reforma constitucional para lhe permitir disputar a reeleição.

No discurso, Morales destacou o apoio e os ensinamento recebidos desde o início do líder cubano Fidel Castro, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos falecidos presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Néstor Kirchner (Argentina).

Em fevereiro próximo, está previsto um referendo para ratificar uma reforma da Carta Magna aprovada pelo Parlamento. Com o "sim", Morales fica habilitado a se apresentar pela quarta vez à presidência da Bolívia para o período 2020-2025.

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