Mundo

Moções contra o governo de Macron por caso Benalla é rejeitada

O partido do Macron derrubou a primeira moção enfrentada desde que o início de seu mandato graças à sua maioria absoluta na Câmara

Os 143 votos a favor não foram suficientes para alcançar os 289 votos necessários (Charles Platiau/Reuters)

Os 143 votos a favor não foram suficientes para alcançar os 289 votos necessários (Charles Platiau/Reuters)

E

EFE

Publicado em 31 de julho de 2018 às 15h07.

Última atualização em 31 de julho de 2018 às 15h49.

Paris - A Assembleia Nacional da França rejeitou nesta terça-feira a primeira das duas moções de censura contra o governo pela gestão do "caso Benalla", apresentada pelo principal partido opositor, Os Republicanos (centro-direita), segundo anunciou o presidente da Câmara, François de Rugy.

Como era esperado, o partido do presidente Emmanuel Macron, A República em Marcha, derrubou graças à sua maioria absoluta essa moção, a primeira enfrentada desde que o Executivo foi formado, em junho de 2017.

Os 143 votos a favor recebidos da oposição conservadora, dos esquerdistas da França Insubmissa e dos comunistas não foram suficientes para alcançar a maioria absoluta necessária, estabelecida em 289 deputados.

Entre esses 143 votos também figuram os de 11 deputados não inscritos, entre eles o da líder ultradireitista Marine Le Pen, que apoiou a moção. No entanto, os socialistas, impulsores da segunda moção da jornada, não apoiaram a que foi lançada pelos conservadores.

A moção de censura é uma resposta ao escândalo gerado depois que o jornal "Le Monde" revelou, em 18 de julho, que um ex-chefe de segurança de Macron, Alexandre Benalla, bateu em manifestantes enquanto se fazia passar por policial durante os protestos de 1º de Maio.

Acompanhe tudo sobre:Emmanuel MacronEscândalosFrança

Mais de Mundo

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump

Putin confirma ataque à Ucrânia com míssil hipersônico