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MME estuda linha de energia para interligar Boa Vista

São Paulo - O Ministério de Minas e Energia (MME) está desenvolvendo estudos para a implantação de uma linha de transmissão para conectar Boa Vista ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O projeto ganhou prioridade no ministério após a crise energética na Venezuela este ano, que fornece energia elétrica à capital de Roraima. "Com essa interligação, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O Ministério de Minas e Energia (MME) está desenvolvendo estudos para a implantação de uma linha de transmissão para conectar Boa Vista ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O projeto ganhou prioridade no ministério após a crise energética na Venezuela este ano, que fornece energia elétrica à capital de Roraima.

"Com essa interligação, praticamente todo o País estará conectado ao SIN", afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho, em entrevista à imprensa após leilão de energia realizado hoje.

Segundo o executivo, a conexão de Boa Vista ao sistema nacional deve ocorrer por meio da construção de uma linha de transmissão partindo de Manaus. A capital amazonense será interligada ao sistema entre 2012 e 2013, por meio da linha de transmissão Tucuruí (PA) - Macapá (AP) - Manaus (AM). Esse projeto já foi licitado pelo governo, mas as obras ainda não foram iniciadas porque os empreendedores estão com dificuldades no processo de licenciamento ambiental.

"A linha de transmissão deve atrasar um pouco", disse Altino. Pelo contrato de concessão, a usina deve entrar em operação em 2012, mas o governo já admite a possibilidade de atraso de um ano no cronograma do projeto.

Com a interligação do Norte do País ao sistema nacional, Altino afirmou que o encargo setorial Conta de Consumo de Combustível Fóssil (CCC) deve praticamente desaparecer em 2013. Isso porque a conexão desses Estados ao sistema permitirá a redução da geração térmica a óleo na região, cujo alto custo é coberto pela cobrança da CCC na conta de luz dos demais consumidores do País. "Dentro de dois a três anos, a CCC será praticamente eliminada", explicou o secretário.
 

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