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Missão naval da UE evitou quase 6 mil mortes no Mediterrâneo

O comandante da operação explicou também que detectaram pela primeira vez em três anos uma redução do fluxo de imigrantes desde a costa da Líbia

Mar Mediterrâneo: a operação comunitária pretende lutar contra o negócio das redes mafiosas que traficam imigrantes (Jason Florio/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 13h36.

Bruxelas - A União Europeia (UE) informou nesta quarta-feira que a missão naval comunitária contra as máfias migratórias nas águas do mar Mediterrâneo, rebatizada de "Sophia", evitou 5.700 mortes, ajudou a prender 43 supostos traficantes e a inutilizar 46 botes destas redes criminosas nas últimas oito semanas.

O comandante da operação, o contra-almirante italiano Enrico Credendino, apresentou os dados em entrevista coletiva sobre o progresso da fase ativa da missão, que começou em 7 de outubro com o objetivo de começar a abordar as embarcações suspeitas e fazer detenções.

Credendino explicou também que detectaram pela primeira vez em três anos uma redução do fluxo de imigrantes desde a costa da Líbia, e explicou que esta queda se deve também à segurança reforçada no Egito, que tornou mais difícil para os imigrantes chegarem à Líbia desde o Oriente Médio.

Também facilitou essa redução o fato de a rota terrestre dos Bálcãs ocidentais ser mais segura para se chegar à UE e ao próprio trabalho da missão naval, antes conhecida como "EUNavforMed".

Perguntado se estão prontos uma próxima fase desta missão, que incluíria patrulhar também as águas nacionais líbias, Credendino lembrou que esse passo precisa do convite das autoridades líbias e de uma resolução da ONU.

"Temos que esperar que haja um acordo internacional", embora esteja tudo pronto para fazê-lo se for necessário, já que o trabalho é parecido com que o já fazem nas águas internacionais.

A operação comunitária, que começou em junho e tem seu comando na Itália, pretende lutar contra o negócio das redes mafiosas que traficam imigrantes no Mediterrâneo e evitar mais mortes no mar.

A missão é parte de um plano mais amplo da UE para lidar com as ondas migratórias, que pretende também enfrentar as causas que obrigam estas pessoas a deixarem seus lares, como os conflitos, a pobreza, a mudança climática e as perseguições.

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Bruxelas - A União Europeia (UE) informou nesta quarta-feira que a missão naval comunitária contra as máfias migratórias nas águas do mar Mediterrâneo, rebatizada de "Sophia", evitou 5.700 mortes, ajudou a prender 43 supostos traficantes e a inutilizar 46 botes destas redes criminosas nas últimas oito semanas.

O comandante da operação, o contra-almirante italiano Enrico Credendino, apresentou os dados em entrevista coletiva sobre o progresso da fase ativa da missão, que começou em 7 de outubro com o objetivo de começar a abordar as embarcações suspeitas e fazer detenções.

Credendino explicou também que detectaram pela primeira vez em três anos uma redução do fluxo de imigrantes desde a costa da Líbia, e explicou que esta queda se deve também à segurança reforçada no Egito, que tornou mais difícil para os imigrantes chegarem à Líbia desde o Oriente Médio.

Também facilitou essa redução o fato de a rota terrestre dos Bálcãs ocidentais ser mais segura para se chegar à UE e ao próprio trabalho da missão naval, antes conhecida como "EUNavforMed".

Perguntado se estão prontos uma próxima fase desta missão, que incluíria patrulhar também as águas nacionais líbias, Credendino lembrou que esse passo precisa do convite das autoridades líbias e de uma resolução da ONU.

"Temos que esperar que haja um acordo internacional", embora esteja tudo pronto para fazê-lo se for necessário, já que o trabalho é parecido com que o já fazem nas águas internacionais.

A operação comunitária, que começou em junho e tem seu comando na Itália, pretende lutar contra o negócio das redes mafiosas que traficam imigrantes no Mediterrâneo e evitar mais mortes no mar.

A missão é parte de um plano mais amplo da UE para lidar com as ondas migratórias, que pretende também enfrentar as causas que obrigam estas pessoas a deixarem seus lares, como os conflitos, a pobreza, a mudança climática e as perseguições.

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