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Ministro libanês pede embaixada em Jerusalém em apoio à Palestina

Segundo o ministro, o Conselho de Ministros deverá tomar hoje uma decisão a respeito de sua solicitação

Jerusalém: ontem, os chefes de Estados muçulmanos pediram ao mundo que reconheça o leste de Jerusalém como capital da Palestina (Ammar Awad/Reuters)

Jerusalém: ontem, os chefes de Estados muçulmanos pediram ao mundo que reconheça o leste de Jerusalém como capital da Palestina (Ammar Awad/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 10h15.

Beirute - O ministro libanês de Relações Exteriores, Yebran Basil, anunciou nesta quinta-feira que solicitou ao Conselho de Ministros que aprove o estabelecimento de uma embaixada em Jerusalém para reconhecê-la como capital da Palestina.

"Transmiti um memorando ao Governo para que estabeleça uma embaixada do Líbano em Jerusalém, capital da Palestina, assim como propus ao presidente palestino, Mahmoud Abbas", escreveu Basil em sua conta do Twitter.

Segundo o ministro, o Conselho de Ministros deverá tomar hoje uma decisão a respeito.

A Organização da Conferência Islâmica (OCI) reunida ontem em Istambul pediu reconhecimento do leste de Jerusalém como capital da Palestina, decisão tomada depois que o presidente americano, Donald Trump, assinar um decreto pelo qual reconhecia Jerusalém como capital de Israel.

Ontem, os chefes de Estados muçulmanos pediram ao mundo que reconheça o leste de Jerusalém como capital da Palestina em resposta à decisão da administração Trump.

Durante este encontro, o chefe de Estado libanês, Michel Aoun, pediu aos países-membros da OCI que apresentem uma queixa perante a ONU e o Conselho de Segurança contra a decisão de Trump, que constitui uma "violação das leis e resoluções internacionais".

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