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Ministro diz que britânicos ligados ao EI deveriam ser mortos

"Minha opinião é que um terrorista morto não pode causar nenhum mal ao Reino Unido", disse o novo ministro da Defesa, Gavin Williamson

Gavin Williamson: "Deveríamos fazer tudo que pudermos para destruir e eliminar essa ameaça", afirmou (Simon Dawson/Reuters)

Gavin Williamson: "Deveríamos fazer tudo que pudermos para destruir e eliminar essa ameaça", afirmou (Simon Dawson/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 13h28.

Última atualização em 7 de dezembro de 2017 às 13h32.

Londres - Os britânicos que se uniram ao grupo militante Estado Islâmico na Síria e no Iraque deveriam ser caçados e mortos, disse o novo ministro da Defesa do Reino Unido.

Gavin Williamson disse que os britânicos que foram à Síria ou ao Iraque para lutar pelo Estado Islâmico odeiam o que o Reino Unido representa, e que ataques aéreos poderiam ser usados contra os estimados 270 compatriotas que ainda se encontram nestes países.

"Muito simplesmente, minha opinião é que um terrorista morto não pode causar nenhum mal ao Reino Unido", disse Williamson ao jornal Daily Mail em uma entrevista publicada no final de quarta-feira.

"Deveríamos fazer tudo que pudermos para destruir e eliminar essa ameaça", afirmou, acrescentando acreditar que qualquer combatente britânico que se una ao Estado Islâmico jamais deveria ter permissão de voltar ao seu país.

Williamson, de 41 anos, ocupa o cargo há pouco mais de um mês, e substituiu Michael Fallon após sua renúncia na esteira de um escândalo de assédio sexual.

Há relatos de que militantes britânicos famosos como Mohammed Emwazi, conhecido como Jihadi John, e Sally Jones foram mortos por forças britânicas ou norte-americanas desde que viajaram para lutar com o grupo radical.

Após a morte de Jones, conhecida como a "Viúva Branca", Fallon disse que os cidadãos britânicos que escolherem deixar o Reino Unido e combater para o Estado Islâmico são "um alvo legítimo".

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