Ministro da alemão critica BCE pela compra de títulos da dívida
Philipp Rösler, da Economia, questionou se a medida foi inteligente
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2011 às 17h12.
Frankfurt - O ministro da Economia da Alemanha , Philipp Rösler, criticou nesta quinta-feira a postura do Banco Central Europeu (BCE) de comprar títulos da dívida soberana com o objetivo político de ajudar os países da zona do euro.
Numa conferência em Berlim, o ministro reconheceu o BCE como uma instituição independente, mas disse que é possível questionar criticamente algumas decisões da entidade monetária.
Rösler questionou que seja inteligente comprar papéis da dívida soberana para frear as elevadas taxas de juros de outros países, como a Itália. Segundo ele, a medida pode reduzir a pressão da economia.
Já Jörg Rocholl - assessor do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble - considera baixo demais o volume do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). Em entrevista à edição da sexta-feira passada do jornal alemão 'Handelsblatt', ele disse que o volume de 440 bilhões de euros é 'possivelmente insuficiente'.
Rocholl, que é membro do conselho consultivo do Ministério das Finanças alemão, espera que a solução da crise da dívida soberana da zona de euro não seja mais de responsabilidade do BCE, mas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Frankfurt - O ministro da Economia da Alemanha , Philipp Rösler, criticou nesta quinta-feira a postura do Banco Central Europeu (BCE) de comprar títulos da dívida soberana com o objetivo político de ajudar os países da zona do euro.
Numa conferência em Berlim, o ministro reconheceu o BCE como uma instituição independente, mas disse que é possível questionar criticamente algumas decisões da entidade monetária.
Rösler questionou que seja inteligente comprar papéis da dívida soberana para frear as elevadas taxas de juros de outros países, como a Itália. Segundo ele, a medida pode reduzir a pressão da economia.
Já Jörg Rocholl - assessor do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble - considera baixo demais o volume do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). Em entrevista à edição da sexta-feira passada do jornal alemão 'Handelsblatt', ele disse que o volume de 440 bilhões de euros é 'possivelmente insuficiente'.
Rocholl, que é membro do conselho consultivo do Ministério das Finanças alemão, espera que a solução da crise da dívida soberana da zona de euro não seja mais de responsabilidade do BCE, mas do Fundo Monetário Internacional (FMI).