Brasília - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou hoje (17) que as decisões a serem tomadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação de conflito no mundo árabe, especialmente no Norte da África, devem ter como fórum o Conselho de Direitos Humanos e não o Conselho de Segurança.

“Em momentos anteriores [à crise] o Brasil questionou que [os debates no Conselho de Segurança] não poderiam ser pretexto para intervenções”, disse a ministra. Ela participou de debate com representantes da sociedade civil, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, quando apresentou o plano de governo para essa área.

Maria do Rosário ressaltou que a postura do governo sobre o assunto já foi apresentada na reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, quando o fórum decidiu suspender a Líbia de representação.

A ministra também comentou a situação da população japonesa que vivenciou um terremoto seguido de tsunami, na sexta-feira (11) passada, e, agora, tenta minizar os efeitos das explosões e dos vazamentos nucleares da Usina Nuclear de Fukushima. “Todas as nações do planeta observam com dor a situação no Japão. Queremos e podemos contribuir”.