Exame Logo

Ministério Público de SP pede dissolução da Bancoop

Justiça quer dissolver a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, afastando imediatamente os atuais integrantes da diretoria executiva e da administração

O Ministério Público suspeita que parte do montante da Bancoop pode ter financiado campanhas políticas do PT (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 13h47.

São Paulo - O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo mandou ontem abrir ação civil pública para dissolução da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), nomeação de interventor judicial e afastamento imediato dos atuais integrantes da diretoria executiva e do conselho de administração.

A decisão foi unânime. Por 10 votos a zero, os procuradores de Justiça que integram o Conselho Superior impuseram massacre histórico à entidade criada em 1996 por um núcleo do PT ligado ao Sindicato dos Bancários.

A ação ficará a cargo de um promotor. É o mais pesado revés sofrido pela Bancoop desde que, no ano passado, a promotoria denunciou criminalmente a cúpula da cooperativa à Justiça, atribuindo a seus quadros principais formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e desvios estimados em R$ 100 milhões.

O Ministério Público suspeita que parte desse montante pode ter financiado campanhas políticas do PT. A Bancoop também está sob fogo de milhares de cooperados que alegam ter sido lesados por má gestão.

Eleição

A ação vai pedir judicialmente eleição de nova diretoria e novo conselho para assumir a gestão da Bancoop até final dissolução e conclusão dos empreendimentos utilizando-se de contabilidade independente, com separação das contas, como estabelece o estatuto da cooperativa.

O relator, conselheiro Edgard Moreira da Silva, argumentou que a Bancoop desenvolveu "atividade ilícita à condição jurídica, consistente em atuar no mercado como verdadeira empresa incorporadora". "Há indícios sérios e consistentes de desvios de recursos financeiros dos cooperados para fins escusos e para empresas de integrantes da direção da Bancoop."

"Faltou sensibilidade ao Conselho do Ministério Público", criticou o advogado Pedro Dallari, que defende a Bancoop. Ele sustenta que o primeiro promotor que estudou o caso havia requerido o arquivamento. Pelo menos outros três promotores seguiram igual caminho, segundo ele. "Nenhum deles pediu intervenção ao longo desses anos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

São Paulo - O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo mandou ontem abrir ação civil pública para dissolução da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), nomeação de interventor judicial e afastamento imediato dos atuais integrantes da diretoria executiva e do conselho de administração.

A decisão foi unânime. Por 10 votos a zero, os procuradores de Justiça que integram o Conselho Superior impuseram massacre histórico à entidade criada em 1996 por um núcleo do PT ligado ao Sindicato dos Bancários.

A ação ficará a cargo de um promotor. É o mais pesado revés sofrido pela Bancoop desde que, no ano passado, a promotoria denunciou criminalmente a cúpula da cooperativa à Justiça, atribuindo a seus quadros principais formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e desvios estimados em R$ 100 milhões.

O Ministério Público suspeita que parte desse montante pode ter financiado campanhas políticas do PT. A Bancoop também está sob fogo de milhares de cooperados que alegam ter sido lesados por má gestão.

Eleição

A ação vai pedir judicialmente eleição de nova diretoria e novo conselho para assumir a gestão da Bancoop até final dissolução e conclusão dos empreendimentos utilizando-se de contabilidade independente, com separação das contas, como estabelece o estatuto da cooperativa.

O relator, conselheiro Edgard Moreira da Silva, argumentou que a Bancoop desenvolveu "atividade ilícita à condição jurídica, consistente em atuar no mercado como verdadeira empresa incorporadora". "Há indícios sérios e consistentes de desvios de recursos financeiros dos cooperados para fins escusos e para empresas de integrantes da direção da Bancoop."

"Faltou sensibilidade ao Conselho do Ministério Público", criticou o advogado Pedro Dallari, que defende a Bancoop. Ele sustenta que o primeiro promotor que estudou o caso havia requerido o arquivamento. Pelo menos outros três promotores seguiram igual caminho, segundo ele. "Nenhum deles pediu intervenção ao longo desses anos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame