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Ministério da Saúde confirma 42 mortes em confronto no Cairo

A Promotoria egípcia ordenou fechar a sede do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, após supostamente descobrir armas em seu interior

Apoiador do presidente deposto do Egito, Mohammed Mursi, recebe atendimento médico após confrnto que deixou dezenas de mortos em frente à sede da Guarda Republicana no Cairo (REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 06h58.

Cairo - Pelo menos 42 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas nos confrontos de hoje entre as forças de segurança e manifestantes em frente à sede da Guarda Republicana no Cairo, disse à Agência Efe o chefe do departamento de ambulâncias, Mohammed Sultan.

Sultan assegurou que continua a transferência de feridos a diferentes hospitais e que se desconhece o número de soldados ou policiais entre as vítimas.

O porta-voz insistiu em que o fato aconteceu dentro do "ataque de um grupo terrorista à sede da Guarda Republicana", da mesma forma que tinha denunciado previamente o Exército.

No entanto, a Irmandade Muçulmana assegurou que o que aconteceu foi um "massacre" realizado pelas Forças Armadas e pela Polícia contra os seguidores islamitas, e acusaram o chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi, de arrastar o país em direção a "uma nova Síria".

Enquanto isso, a Promotoria egípcia ordenou fechar e lacrar a sede do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, no centro do Cairo, após supostamente descobrir armas em seu interior, informou a televisão estatal egípcia.

Por outro lado, ainda segundo a televisão estatal, dois soldados foram retidos à força por partidários armados do presidente deposto Mohammed Mursi no bairro de Ain Shams, leste do Cairo, e foram obrigados a gritar palavras de ordem em favor deste.

Pelo menos 200 pessoas foram detidas pelos fatos, assegurou o Exército.

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O porta-voz insistiu em que o fato aconteceu dentro do "ataque de um grupo terrorista à sede da Guarda Republicana", da mesma forma que tinha denunciado previamente o Exército.

No entanto, a Irmandade Muçulmana assegurou que o que aconteceu foi um "massacre" realizado pelas Forças Armadas e pela Polícia contra os seguidores islamitas, e acusaram o chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi, de arrastar o país em direção a "uma nova Síria".

Enquanto isso, a Promotoria egípcia ordenou fechar e lacrar a sede do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, no centro do Cairo, após supostamente descobrir armas em seu interior, informou a televisão estatal egípcia.

Por outro lado, ainda segundo a televisão estatal, dois soldados foram retidos à força por partidários armados do presidente deposto Mohammed Mursi no bairro de Ain Shams, leste do Cairo, e foram obrigados a gritar palavras de ordem em favor deste.

Pelo menos 200 pessoas foram detidas pelos fatos, assegurou o Exército.

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