Militar grego suspeito de envolvimento em morte se entrega
Um militar reformado procurado pelas autoridades por seu suposto envolvimento em assassinato, se entregou hoje à polícia
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2013 às 08h55.
Atenas - Um militar reformado procurado pelas autoridades gregas desde a semana passada, por seu suposto envolvimento no assassinato do rapper Pavlos Fyssas, se entregou nesta sexta-feira à polícia.
O militar, que é suspeito de militar no partido neonazista Amanhecer Dourado, tinha falado com o assassino confesso de Fyssas, Giorgos Roupakias, uma hora antes do crime e três minutos depois, conforme foi comprovado através dos registros das ligações telefônicas.
Roupakias tinha admitido durante um interrogatório policial que esta pessoa tinha entrado em contatado com ele por telefone e pedido que fosse até a cafeteria onde estava Fyssas.
A polícia teve as primeiras informações sobre o ex-militar graças à confissão de um ex-militante do Amanhecer Dourado que entrou em contato com as autoridades gregas, 39 horas depois do assassinato, informou a imprensa do país.
A mesma fonte forneceu à polícia informações sobre a atividade de outras cinco pessoas.
Ontem à noite, o responsável do Amanhecer Dourado em Perama, Anastasios Pantathis, se entregou à polícia. Ele é acusado de envolvimento no ataque de 50 "camisetas negras" contra militantes do Partido Comunista no dia 12 de setembro.
Durante aquele ataque, nove militantes comunistas, entre eles o presidente do sindicato dos trabalhadores dos estaleiros, tiveram que ser internados no hospital.
Segundo testemunhos recolhidos pela polícia, Pantathis, que coordenou o ataque contra os militantes do Partido Comunista junto com outras três pessoas, foi reconhecido pelas vítimas.
Pantathís também está envolvido em outro ataque, feito por militantes do Amanhecer Dourado há um ano contra pescadores egípcios, no qual uma das vítimas sofreu ferimentos graves.
Na última semana foram detidos vários dirigentes do Amanhecer Dourado, além de membros das forças de segurança, supostamente envolvidos nas atividades criminosas da organização fascista.
A cúpula do partido foi acusada de formação de quadrilha, e três deputados - inclusive o líder Nikolaos Michaloliakos e o "número 2" Christos Pappas - tiveram a prisão preventiva decretada.
O Amanhecer Dourado obteve 6,9% dos votos e 18 cadeiras nas eleições gerais de junho do ano passado e, segundo as últimas pesquisas, tem o apoio de entre 5% e 8,5% dos gregos.
Atenas - Um militar reformado procurado pelas autoridades gregas desde a semana passada, por seu suposto envolvimento no assassinato do rapper Pavlos Fyssas, se entregou nesta sexta-feira à polícia.
O militar, que é suspeito de militar no partido neonazista Amanhecer Dourado, tinha falado com o assassino confesso de Fyssas, Giorgos Roupakias, uma hora antes do crime e três minutos depois, conforme foi comprovado através dos registros das ligações telefônicas.
Roupakias tinha admitido durante um interrogatório policial que esta pessoa tinha entrado em contatado com ele por telefone e pedido que fosse até a cafeteria onde estava Fyssas.
A polícia teve as primeiras informações sobre o ex-militar graças à confissão de um ex-militante do Amanhecer Dourado que entrou em contato com as autoridades gregas, 39 horas depois do assassinato, informou a imprensa do país.
A mesma fonte forneceu à polícia informações sobre a atividade de outras cinco pessoas.
Ontem à noite, o responsável do Amanhecer Dourado em Perama, Anastasios Pantathis, se entregou à polícia. Ele é acusado de envolvimento no ataque de 50 "camisetas negras" contra militantes do Partido Comunista no dia 12 de setembro.
Durante aquele ataque, nove militantes comunistas, entre eles o presidente do sindicato dos trabalhadores dos estaleiros, tiveram que ser internados no hospital.
Segundo testemunhos recolhidos pela polícia, Pantathis, que coordenou o ataque contra os militantes do Partido Comunista junto com outras três pessoas, foi reconhecido pelas vítimas.
Pantathís também está envolvido em outro ataque, feito por militantes do Amanhecer Dourado há um ano contra pescadores egípcios, no qual uma das vítimas sofreu ferimentos graves.
Na última semana foram detidos vários dirigentes do Amanhecer Dourado, além de membros das forças de segurança, supostamente envolvidos nas atividades criminosas da organização fascista.
A cúpula do partido foi acusada de formação de quadrilha, e três deputados - inclusive o líder Nikolaos Michaloliakos e o "número 2" Christos Pappas - tiveram a prisão preventiva decretada.
O Amanhecer Dourado obteve 6,9% dos votos e 18 cadeiras nas eleições gerais de junho do ano passado e, segundo as últimas pesquisas, tem o apoio de entre 5% e 8,5% dos gregos.