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Militar é novo responsável norte-coreano de relações com Sul

Alguns analistas disseram hoje à agência "Yonhap" que essa nomeação contribuiria para piorar os laços com a Coreia do Sul

Coreia do Norte: ao contrário de seu antecessor, que se afirmava um homem "focado no diálogo", Kim é um militar de linha dura (Reuters/ KCNA)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 10h08.

Seul - O general Kim Yong-chol, considerado um oficial de linha dura, próximo ao líder norte-coreano Kim Jong-un, foi nomeado novo secretário de relações intercoreanas do Partido dos Trabalhadores, segundo um relatório apresentado nesta segunda-feira em Seul.

Kim, de 70 anos, substituirá Kim Yang-gon, que morreu em um acidente de trânsito em dezembro, indicou o documento apresentado hoje por um "think tank" conservador no parlamento sul-coreano .

No entanto é impossível comprovar a veracidade do relatório por causa do sigilo da Coreia do Norte.

Alguns analistas disseram hoje à agência "Yonhap" que essa nomeação contribuiria para piorar os laços com a Coreia do Sul em um momento de alta tensão na península, após o recente teste atômico norte-coreano.

Ao contrário de seu antecessor, que se afirmava um homem "focado no diálogo", Kim é um militar de linha dura.

Só se sabe que desde 2009 é diretor do Escritório Geral de Reconhecimento, ramo encarregado das operações militares "clandestinas", segundo o Departamento de Estado dos EUA.

Kim, general de quarto estrelas e considerado um dos gerentes de maior categoria no setor de operações de inteligência, também é membro da poderosa Comissão Militar Central, e foi visto acompanhando o líder norte-coreano durante suas inspeções a unidades militares em várias ocasiões.

Os analistas acreditam que sua designação prejudicaria neste momento a relação com Seul, que o acusa de ser o cérebro por trás do bombardeio norte-coreano contra a ilha de Yeonpyeong e do suposto ataque à corveta sul-coreana Cheonan, dois incidentes registrados em 2010 que fizeram 50 vítimas sul-coreanas, duas delas civis.

A Coreia do Sul também o acusa de ter planejado a colocação das minas antipessoais que no meio do ano passado feriram gravemente soldados sul-coreanos e voltaram a acirrar os ânimos na península.

As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra desde o fim do conflito em 1953, que acabou com um cessar-fogo em vez um tratado de paz.

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Seul - O general Kim Yong-chol, considerado um oficial de linha dura, próximo ao líder norte-coreano Kim Jong-un, foi nomeado novo secretário de relações intercoreanas do Partido dos Trabalhadores, segundo um relatório apresentado nesta segunda-feira em Seul.

Kim, de 70 anos, substituirá Kim Yang-gon, que morreu em um acidente de trânsito em dezembro, indicou o documento apresentado hoje por um "think tank" conservador no parlamento sul-coreano .

No entanto é impossível comprovar a veracidade do relatório por causa do sigilo da Coreia do Norte.

Alguns analistas disseram hoje à agência "Yonhap" que essa nomeação contribuiria para piorar os laços com a Coreia do Sul em um momento de alta tensão na península, após o recente teste atômico norte-coreano.

Ao contrário de seu antecessor, que se afirmava um homem "focado no diálogo", Kim é um militar de linha dura.

Só se sabe que desde 2009 é diretor do Escritório Geral de Reconhecimento, ramo encarregado das operações militares "clandestinas", segundo o Departamento de Estado dos EUA.

Kim, general de quarto estrelas e considerado um dos gerentes de maior categoria no setor de operações de inteligência, também é membro da poderosa Comissão Militar Central, e foi visto acompanhando o líder norte-coreano durante suas inspeções a unidades militares em várias ocasiões.

Os analistas acreditam que sua designação prejudicaria neste momento a relação com Seul, que o acusa de ser o cérebro por trás do bombardeio norte-coreano contra a ilha de Yeonpyeong e do suposto ataque à corveta sul-coreana Cheonan, dois incidentes registrados em 2010 que fizeram 50 vítimas sul-coreanas, duas delas civis.

A Coreia do Sul também o acusa de ter planejado a colocação das minas antipessoais que no meio do ano passado feriram gravemente soldados sul-coreanos e voltaram a acirrar os ânimos na península.

As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra desde o fim do conflito em 1953, que acabou com um cessar-fogo em vez um tratado de paz.

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