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Milhares protestam na Espanha em defesa da educação pública

Jornada de mobilização desta quinta-feira contou com a participação de estudantes de mais de 30 universidades

O ministro da Educação da Espanha, Ángel Gabilondo, expressou sua postura favorável a discutir "pela via do acordo e do diálogo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 21h17.

Madri - Milhares de educadores, alunos e pais de família protestaram nesta quinta-feira em Madri e outras cidades da Espanha contra os cortes de gastos em educação e para reivindicar ensino público de qualidade, três dias antes das eleições gerais do próximo domingo.

A jornada de mobilização desta quinta-feira, que contou com a participação de estudantes de mais de 30 universidades, foi a oitava desde setembro, quando a chamada "maré verde" - devido à cor da camisa dos manifestantes - saiu às ruas com palavras de ordem como "A educação não é despesa, é investimento. Não aos cortes".

A mobilização, à qual também aderiram funcionários das instituições de ensino, foi a primeira simultânea em várias regiões contra os cortes e a privatização da educação pública.

Os protestos na capital espanhola começaram em setembro passado após o anúncio das autoridades de educação Madri sobre uma série de medidas para o ano letivo 2011-2012, que contemplam um aumento de 18 para 20 horas a carga de trabalho dos professores de ensino médio e a demissão de 3,3 mil docentes interinos.

Segundo os sindicatos, entre 40 mil e 50 mil educadores interinos seriam afetados se a medida se generalizasse em toda a Espanha.

O ministro da Educação da Espanha, Ángel Gabilondo, expressou sua postura favorável a discutir "pela via do acordo e do diálogo" sobre o assunto gerado nas comunidades educacionais diante dos cortes. Ele disse que o que é preciso fazer é "trabalhar com maior coordenação" entre as regiões e "mais solidariedade entre todas elas".

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A jornada de mobilização desta quinta-feira, que contou com a participação de estudantes de mais de 30 universidades, foi a oitava desde setembro, quando a chamada "maré verde" - devido à cor da camisa dos manifestantes - saiu às ruas com palavras de ordem como "A educação não é despesa, é investimento. Não aos cortes".

A mobilização, à qual também aderiram funcionários das instituições de ensino, foi a primeira simultânea em várias regiões contra os cortes e a privatização da educação pública.

Os protestos na capital espanhola começaram em setembro passado após o anúncio das autoridades de educação Madri sobre uma série de medidas para o ano letivo 2011-2012, que contemplam um aumento de 18 para 20 horas a carga de trabalho dos professores de ensino médio e a demissão de 3,3 mil docentes interinos.

Segundo os sindicatos, entre 40 mil e 50 mil educadores interinos seriam afetados se a medida se generalizasse em toda a Espanha.

O ministro da Educação da Espanha, Ángel Gabilondo, expressou sua postura favorável a discutir "pela via do acordo e do diálogo" sobre o assunto gerado nas comunidades educacionais diante dos cortes. Ele disse que o que é preciso fazer é "trabalhar com maior coordenação" entre as regiões e "mais solidariedade entre todas elas".

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