Milhares protestam contra fórmula 1 no Bahrein no domingo
A manifestação ocorreu próximo do aeroporto, onde a Polícia protege os veículos e os funcionários das escuderias da F1 que estão no país por causa da corrida
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2012 às 17h39.
Manama - Milhares de pessoas protestam nesta terça-feira na localidade de Al Dair, ao norte de Manama, para exigir reformas políticas e protestar contra a realização neste fim de semana do Grande Prêmio de Fórmula 1 no Bahrein.
O principal alvo dos protestos era o rei Hamad bin Isa al-Khalifa.
A manifestação ocorreu próximo do aeroporto, onde a Polícia protege os veículos e os funcionários das escuderias da F1 que estão no país por causa da corrida.
"Por nossa liberdade, não à Fórmula 1", era possível ler em um dos cartazes, ao mesmo tempo em que os participantes pediam a libertação dos prisioneiros políticos.
Os opositores anunciaram nesta terça-feira que vão organizar atividades pacíficas durante os dias prévios ao GP com o objetivo de dar visibilidade as suas demandas.
"Queremos acabar com a ditadura e trazer a democracia", apontou o secretário-geral do partido opositor xiita Wefaq, Sheikh Ali Salman, que considerou a situação política interna "muito mais importante" do que a competição esportiva.
Estes grupos criticam que o regime queira dar uma suposta imagem de normalidade ao resto do mundo recebendo a Fórmula 1, enquanto persistem os protestos que explodiram há um ano.
As autoridades insistiram que estão preparadas para o GP e garantem que a segurança das equipes e dos visitantes. A organização da corrida considera que não há riscos.
Nesta terça-feira, no entanto, a organização Anistia Internacional divulgou um relatório apontando que as reformas prometidas no Bahrein não foram implantadas e que prosseguem as violações aos direitos humanos.
A organização Médicos sem Fronteiras destacou também hoje que a população continua com medo de procurar os hospitais públicos do Bahrein, onde ocorrem discriminações, ameaças e maus-tratos.
Os feridos durante as manifestações preferem buscar ajuda em centros privados para evitar serem detidos, revela a MSF, que suspendeu suas atividades no país do Golfo depois de membros seus serem barrados no país em março.
Desde o início dos protestos em fevereiro de 2011, morreram ao menos 70 pessoas no Bahrein, milhares foram detidas e dezenas condenadas à prisão, conforme a oposição.
Bahrein é um pequeno reino do Golfo Pérsico, com 70% da população xiita, embora seja governado por uma monarquia sunita.
Manama - Milhares de pessoas protestam nesta terça-feira na localidade de Al Dair, ao norte de Manama, para exigir reformas políticas e protestar contra a realização neste fim de semana do Grande Prêmio de Fórmula 1 no Bahrein.
O principal alvo dos protestos era o rei Hamad bin Isa al-Khalifa.
A manifestação ocorreu próximo do aeroporto, onde a Polícia protege os veículos e os funcionários das escuderias da F1 que estão no país por causa da corrida.
"Por nossa liberdade, não à Fórmula 1", era possível ler em um dos cartazes, ao mesmo tempo em que os participantes pediam a libertação dos prisioneiros políticos.
Os opositores anunciaram nesta terça-feira que vão organizar atividades pacíficas durante os dias prévios ao GP com o objetivo de dar visibilidade as suas demandas.
"Queremos acabar com a ditadura e trazer a democracia", apontou o secretário-geral do partido opositor xiita Wefaq, Sheikh Ali Salman, que considerou a situação política interna "muito mais importante" do que a competição esportiva.
Estes grupos criticam que o regime queira dar uma suposta imagem de normalidade ao resto do mundo recebendo a Fórmula 1, enquanto persistem os protestos que explodiram há um ano.
As autoridades insistiram que estão preparadas para o GP e garantem que a segurança das equipes e dos visitantes. A organização da corrida considera que não há riscos.
Nesta terça-feira, no entanto, a organização Anistia Internacional divulgou um relatório apontando que as reformas prometidas no Bahrein não foram implantadas e que prosseguem as violações aos direitos humanos.
A organização Médicos sem Fronteiras destacou também hoje que a população continua com medo de procurar os hospitais públicos do Bahrein, onde ocorrem discriminações, ameaças e maus-tratos.
Os feridos durante as manifestações preferem buscar ajuda em centros privados para evitar serem detidos, revela a MSF, que suspendeu suas atividades no país do Golfo depois de membros seus serem barrados no país em março.
Desde o início dos protestos em fevereiro de 2011, morreram ao menos 70 pessoas no Bahrein, milhares foram detidas e dezenas condenadas à prisão, conforme a oposição.
Bahrein é um pequeno reino do Golfo Pérsico, com 70% da população xiita, embora seja governado por uma monarquia sunita.