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Milhares formam corrente humana por refugiados em Berlim

Entre 7 mil e 8 mil pessoas compareceram à convocação para formar uma corrente humana em solidariedade aos refugiados e contra a xenofobia na Alemanha


	Alemanha: entre 7 mil e 8 mil pessoas fizeram corrente humana contra a xenofobia
 (Miguel Villagran/Getty Images)

Alemanha: entre 7 mil e 8 mil pessoas fizeram corrente humana contra a xenofobia (Miguel Villagran/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2015 às 17h01.

Berlim - Entre 7 mil e 8 mil pessoas, segundo estimativas policiais, compareceram neste sábado a convocação para formar uma corrente humana através do centro de Berlim, em solidariedade com os refugiados e contra a xenofobia.

Os participantes da iniciativa levavam velas e isqueiros presos, de acordo com a chamada de seus organizadores, que queria formar uma rede luminosa que atravessasse a capital alemã de ponta a ponta.

Esse objetivo de cobrir um trecho de 30 quilômetros não foi alcançando, já para o qual seriam necessários cerca de 25 mil participantes, de modo que em alguns pontos do trajeto a rede apresentava interrupções.

Chegou-se a formar uma linha luminosa nos pontos mais cêntricos da capital, como nos arredores do emblemático Portão de Bradenburgo e ao longo da avenida Unter deem Linden até Alexanderplatz.

A iniciativa tinha sido impulsionada por partidos políticos, sindicatos e organizações cívicas com o objetivo de dar um sinal de solidariedade aos centenas de milhares de refugiados chegados na Alemanha nos últimos meses.

Estima-se que até final deste ano o país terá recebido entre 800 mil e um milhão de peticionários de asilo, o que criou tensões em municípios, grandes ou pequenos, transbordados pela situação.

A chegada de asilados colocou, além disso, a chanceler Angela Merkel no alvo das críticas de parte de suas próprias fileiras conservadoras, que pressionam para que contenha o fluxo de peticionários de asilo na Alemanha.

A convocação para a corrente humana pretendia ser, além disso, uma resposta perante os vários ataques xenófobos registrados nos últimos meses contra centros de asilados e políticos destacados por seu apoio aos refugiados. 

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