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Milhares de ativistas pró-armas participam de protestos nos Estados Unidos

Ativista argumentam que o estado da Vírgínia está tentando acabar com o direito de portar armas

Manifestantes pró-armas: cerca de 22 mil pessoas participaram dos protestos (Jim Urquhart/Reuters)

Manifestantes pró-armas: cerca de 22 mil pessoas participaram dos protestos (Jim Urquhart/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 21h46.

Richmond — Mais de 22 mil ativistas armados encheram as ruas ao redor do Capitólio de Richmond, capital do Estado da Virgínia, nos Estados Unidos, para protestar contra legislação que almeja o controle da venda e porte de armas e que estão avançando na nova assembleia estadual, controlada pelos democratas.

Apesar de temores de que neonazistas e outros extremistas se aproveitariam do protesto para provocar distúrbios como os episódios de violência em uma manifestação de nacionalistas supremacistas brancos na cidade de Charlottesville em 2017 e que terminou com a morte de uma manifestante contrária aos protestos, a polícia do Capitólio reportou apenas uma prisão.

A detenção foi de uma mulher de 21 anos que usava uma bandana na frente do rosto e que foi avisada duas vezes de que máscaras não eram permitidas.

Gritos de "USA! USA! USA!" e outros elogiando o presidente Donald Trump reverberaram enquanto homens e mulheres portando pistolas e rifles tomaram as ruas ao redor do capitólio estadual da Virgínia marchando lado a lado por uma extensão de três quadras em todas as direções.

Havia um forte esquema de segurança após o governador Ralph Northam proibir a entrada de armas nas dependências do capitólio após o FBI prender na semana passada três supostos neonazistas que disseram ter a intenção de usar o evento para iniciar uma guerra racial.

Mas às 13h (horário local) quase todos os manifestantes já haviam deixado a área, enquanto voluntários limpavam o lixo que havia sido deixado. A polícia do capitólio estimou que o ato teve o comparecimento de 22 mil pessoas.

Os ativistas presentes no comício organizado pela Liga de Defesa dos Cidadãos da Virgínia argumentam que o Estado está tentando acabar com o direito de portar armas, que é protegido pela segunda emenda da Constituição dos Estados Unidos.

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