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Mianmar anistia 56 presos políticos e rebeldes

É a segunda anistia desde que o presidente reformista Thein Sein prometeu que todos os prisioneiros de consciência seriam libertados ainda neste ano

Exército de Mianmar: sob o governo da junta militar, que cedeu o poder em março de 2011, estima-se que o número de presos políticos chegasse a 2.500 (Khin Maung Win/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 10h31.

Yangion - O governo de Mianmar libertou nesta terça-feira 56 presos políticos, cumprindo uma anistia presidencial que beneficiou principalmente integrantes de milícias étnicas com as quais o governo tenta estabelecer acordos de paz, segundo ativistas e autoridades.

É a segunda anistia desde que o presidente reformista Thein Sein prometeu em julho, durante visita à Grã-Bretanha, que todos os prisioneiros de consciência seriam libertados ainda neste ano. Um grupo de 73 presos já havia obtido a liberdade em 23 de julho.

Durante décadas, o regime militar da antiga Birmânia encarcerou ativistas, jornalistas, políticos de oposição e até comediantes que fossem vistos como uma ameaça ao Estado, uma situação que foi a principal justificativa para sanções ocidentais ao país.

Sob o governo da junta militar, que cedeu o poder em março de 2011, estima-se que o número de presos políticos chegasse a 2.500. Centenas deles já foram libertados no governo de Thein Sein, o que levou à suspensão da maioria das sanções por parte dos EUA, Europa e Austrália, permitindo a retomada de investimentos e da ajuda ao desenvolvimento.

Segundo Bo Kyi, da ONG Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos, a maioria dos presos soltos na terça-feira havia pertencido a grupos separatistas das etnias minoritárias shan e kachin.

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Yangion - O governo de Mianmar libertou nesta terça-feira 56 presos políticos, cumprindo uma anistia presidencial que beneficiou principalmente integrantes de milícias étnicas com as quais o governo tenta estabelecer acordos de paz, segundo ativistas e autoridades.

É a segunda anistia desde que o presidente reformista Thein Sein prometeu em julho, durante visita à Grã-Bretanha, que todos os prisioneiros de consciência seriam libertados ainda neste ano. Um grupo de 73 presos já havia obtido a liberdade em 23 de julho.

Durante décadas, o regime militar da antiga Birmânia encarcerou ativistas, jornalistas, políticos de oposição e até comediantes que fossem vistos como uma ameaça ao Estado, uma situação que foi a principal justificativa para sanções ocidentais ao país.

Sob o governo da junta militar, que cedeu o poder em março de 2011, estima-se que o número de presos políticos chegasse a 2.500. Centenas deles já foram libertados no governo de Thein Sein, o que levou à suspensão da maioria das sanções por parte dos EUA, Europa e Austrália, permitindo a retomada de investimentos e da ajuda ao desenvolvimento.

Segundo Bo Kyi, da ONG Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos, a maioria dos presos soltos na terça-feira havia pertencido a grupos separatistas das etnias minoritárias shan e kachin.

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