Presidente do Chile, Sebastián Piñera: o presidente anunciou ontem o início da campanha de vacinação no país (Marcelo Hernandez/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de dezembro de 2020 às 09h40.
O México e o Chile começarão a vacinar a população contra a covid-19 nesta quinta-feira, 24, após a chegada aos países das primeiras remessas da vacina desenvolvida pela parceria Pfizer/BioNTech.
No Chile, o anúncio do início da campanha foi feito ontem pelo presidente Sebastián Piñera. “Queremos dar boas notícias a todos nossos compatriotas, pois esta manhã, às 5 horas, saiu da Bélgica o avião que traz as primeiras 10 mil doses”, disse.
Segundo Piñera, a expectativa é que a segunda remessa da vacina, que será gratuita e voluntária para todos os chilenos, chegue na próxima semana - o governo espera receber nesse período mais 10 milhões de doses das parceiras americana e alemã.
No total, afirmou o presidente, está assegurada a distribuição de mais de 30 milhões de doses do imunizante - o país também tem um acordo com a chinesa Sinovac.
O Chile já registrou 590.914 casos de contágio, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, dos EUA. A covid-19 já matou 16.228 chilenos.
No México, o chanceler Marcelo Ebrard afirmou que o país deve receber da Bélgica 1,4 milhão de doses, das 34,4 milhões que as farmacêuticas prometeram entregar em um acordo já firmado com o governo.
O México, que possui 128 milhões de habitantes, registra 119.495 mortes e 1,33 milhão de infecções pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais. O país ocupa o quarto lugar com mais mortes em números absolutos no mundo - depois de Estados Unidos, Brasil e Índia - e o 15.º em óbitos por 100 mil habitantes.
O México também tem acordos preliminares de compra com o projeto sino-canadense CanSinoBio para 35 milhões de doses, e com a britânica AstraZeneca, para 77,4 milhões de doses, além de fazer parte do mecanismo internacional Covax, que permite comprar 51,6 milhões de vacinas adicionais. (Com agências internacionais)