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Merkel defende diálogo com Rússia, mas condena novas sanções

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a via do diálogo com a Rússia segue aberta


	Angela Merkel: "não desejável" a imposição de novas sanções contra Moscou, disse
 (DANIEL ROLAND/AFP)

Angela Merkel: "não desejável" a imposição de novas sanções contra Moscou, disse (DANIEL ROLAND/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 13h05.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira diante do parlamento, em reunião prévia à Cúpula do G7, que a via do diálogo com a Rússia segue aberta e que a adoção novas sanções em função do conflito na Ucrânia não é o "desejável".

Merkel disse que a cúpula do G7, que começará hoje em Bruxelas, "não será mais uma" na história do bloco, pois ocorre após a "inevitável" suspensão da Rússia como membro do G8 em função da anexação da Crimeia por este país.

"Ucrânia é um estado soberano, cuja integridade territorial foi atingida pela Rússia", afirmou a chanceler, ressaltando que com isso Moscou "violou" o direito internacional.

Merkel fez um apelo ao presidente russo, Vladimir Putin, para que "deixe a via do confronto" e retorne ao caminho da "cooperação".

Neste contexto, qualificou de "não desejável" a imposição de novas sanções contra Moscou, embora tenha deixado claro que, se for necessário, podem ser adotados embargos.

"Putin deve fazer valer sua influência sobre as forças russófonas" para que estas parem com suas agressões no leste da Ucrânia, onde a situação continua sendo "dramática".

Na sexta-feira, a chanceler deverá se encontrar com Putin no aniversário do desembarque aliado em Normandia.

Fontes governamentais alemãs afirmaram ontem que não se espera a adoção de novas sanções contra a Rússia na cúpula de Bruxelas, apesar de reconhecerem que Moscou "não fez o que podia fazer" para ajudar o país vizinho.

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