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Menina de 15 anos está desaparecida e pode ter ido à Síria

Jovem britânica de 15 anos, desaparecida há uma semana, pode estar na Síria após mostrar sinais de radicalização islâmica


	Estado Islâmico: tudo indica que a menina quer ir para a Síria, diz a polícia
 (AFP)

Estado Islâmico: tudo indica que a menina quer ir para a Síria, diz a polícia (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 08h49.

Londres - Uma menina britânica de 15 anos, que está há semana desaparecida, pode estar na Síria após mostrar sinais de radicalização islâmica, informou nesta terça-feira a polícia do Reino Unido.

A adolescente, cuja identidade não foi revelada, abandonou sua casa em Bristol, oeste da Inglaterra, na semana passada.

A polícia descobriu que ela viajou para a Turquia mas com a aparente intenção de seguir para a Síria.

A assistente do delegado da polícia de Avon and Somerset, Louisa Rolfe, disse hoje que tudo indica que a menina quer ir para a Síria.

"Desde que seus pais denunciaram seu desaparecimento, realizamos um intenso trabalho para localizá-la desde o momento em que abandonou sua casa até sua chegada a Istambul. Estamos dando todo o apoio para a família, queremos saber onde está e a encorajamos para que volte", acrescentou Rolfe.

"Há indícios de que pode ter se radicalizado, mas neste momento nossa prioridade é encontrá-la antes que cruze a fronteira para a Síria", disse.

Ao mesmo tempo, a polícia destacou a importância das famílias ficarem atentas a sinais de radicalização, depois dos casos de jovens britânicos muçulmanos que viajaram para a Síria para se unir na luta do Estado Islâmico (EI).

"Muitas vezes, os jovens muçulmanos que vão para a Síria podem ser inocentes e não percebem que são empurrados a se unir a grupos extremistas", afirmou a assistente policial.

Um vereador de Bristol, Hibaq Jama, disse que a adolescente saiu de manhã para o colégio mas já não estava mas na escola quando seu pai foi buscá-la.

O governo estuda medidas para os casos de jovens que se uniram ao EI e querem retornar ao Reino Unido, como o confisco do passaporte e a retirada da nacionalidade britânica para os que tenham dupla cidadania.

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